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Cérebro Eletrônico

Redação Publicado em 14/10/2010, às 16h46 - Atualizado em 20/10/2010, às 16h15

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<b>MEXENDO EM TUDO</b> A trupe do Cérebro Eletrônico entre o novo e o moderno - Edu Moraes/Divulgação
<b>MEXENDO EM TUDO</b> A trupe do Cérebro Eletrônico entre o novo e o moderno - Edu Moraes/Divulgação

Cérebro Eletrônico

Deus e o Diabo no Liquidificador

Phonobase

Cabeças Funcionando

Em seu terceiro lançamento, grupo neotropicalista mexe em sua formação e busca ser mais acessível

Apesar de ser um disco sobre os excessos das relações humanas, Deus e o Diabo no Liquidificador soa fácil em qualquer circunstância. A tropicália de Caetano, Gil e outros continua como ponto condutor, mas, após trocas na formação, a banda adicionou detalhes à sonoridade, expandindo o flerte a marchinhas de Carnaval (“Desquite”, com coro de Tulipa Ruiz, entre outros), o folk (“Garota Estereótipo”, que tem a participação de Hélio Flanders, do Vanguart), e um frevo endiabrado com final eletrônico e psicodélico (“Desestabelecerei”). O pop marca presença em “220W”, que, com seu baixo pulsante em primeiro plano, desponta como possível hit de pista de dança. As aparentes misturas esquizofrênicas ficam simples graças ao esmero na produção, nítido nas baladas, principalmente em “Cama”. Prima distante de “Como Dois e Dois”, a música ganhou um arranjo de cordas que realça o tom épico do refrão simples e direto de Tatá Aeroplano. Com este terceiro disco, o Cérebro Eletrônico se firma como um dos destaques da nova geração indie que tem raízes fincadas na MPB.

Tiago Agostini