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Chico Teixeira

Redação Publicado em 08/08/2011, às 11h35 - Atualizado às 11h35

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Divulgação
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Chico Teixeira

Mais que o Viajante

Ape Music

Repertório do CD do filho de Renato Teixeira explicita fontes e influências

O que mais chama a atenção no álbum Mais que o Viajante, de Chico Teixeira, é o tipo de som bucólico, acompanhado de violão, viola e sanfona, executados de maneira sensível e competente. Também o fato de o imaginário já conhecer os temas dessas canções, justamente o universo e os violões e violas dos craques Almir Sater e Renato Teixeira, abre o caminho para a aceitação deste lançamento que é direcionado a um segmento bastante específico: não é para aquele público idiotizado que gosta da “música” dita sertaneja, uma farsa mercadológica, mas para um segmento ligado a raízes e de coloração meio hippie. Neste trabalho, além das próprias composições, bastante devedoras das coisas de Almir e de Renato, Chico incluiu uma versão emocional de “Father and Son” (1970), do inglês Cat Stevens (hoje Yusuf Islam), um diálogo entre pai e um filho (Renato, pai, participa) que quer sair em busca do seu próprio destino, e isso funciona como uma metáfora do que vive Chico: sendo músico da banda do pai, se aventura agora em voo solo.

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