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Evanescence

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JOSÉ NORBERTO FLESCH Publicado em 04/01/2012, às 16h05 - Atualizado às 16h11

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Evanescence
Evanescence

Em terceiro disco, Amy Lee busca o lado pop

Das duas, uma: ou o evanescence está desesperado para fugir de rótulos ou quer pegar um atalho para algum caminho que só vai encontrar, talvez, no quarto disco. Neste terceiro CD de estúdio e o primeiro desde The Open Door (2006), a banda soa um pouco mais pop do que nos dois álbuns anteriores e, apesar de uma ou outra letra que ainda a associe ao gênero, também parece buscar cada vez mais distância do chamado metal gótico. Funciona como um trabalho de transição e denuncia o que se poderia ser considerado um amadurecimento indeciso da banda. A vocalista e pianista Amy Lee, única que sobrou da formação original de 16 anos atrás, ressurge meio perdida entre melodias que a aproximam de cantoras do pop rock. Ainda há riffs de hard rock e metal como em “Never Go Back”, mas na maior parte das canções as guitarras funcionam apenas como uma base que não chama muito a atenção. Já a voz e as melodias impostas pela vocalista decretam que perdeu definitivamente o sentido chamá-la de musa do gótico. Está mais apropriado encaixá-la na lista de ascendentes ao patamar pop. O Evanescence tocou no Rock in Rio 2011 na noite de bandas pesadas como Guns N’ Roses e System of a Down. Mas, se o repertório fosse exclusivamente com faixas deste novo CD, a banda não faria feio na noite do Coldplay.

Fonte: EMI