Com seu rock permeado por reggae e hip hop, grupo fez som redondinho que animou os presentes, mesmo que eles não fossem tantos
A terceira e última data deste SWU, segunda, 14, teve seu line-up marcado por atrações mais pesadas e dentro deste conceito, os norte-americanos do 311 (pronunciado “three eleven”) podem ser considerados o alívio auditivo do dia com seu rock permeado por reggae e hip hop.
Liderado pelo vocalista-galã Nick Hexum, o grupo reuniu um público até respeitável, se levado em conta o fato de que a apresentação aconteceu cedo - começou, sem atraso, quando faltavam cinco minutos para as 18h. A primeira canção da noite foi “Beautiful Disaster” e em seguida, Nick pediu, em português, para que as pessoas pulassem com “Sick Tight”.
O destaque da performance, sem dúvida, foi o DJ e vocalista Doug SA Martinez que comanda as pick-ups, canta os versos de rap das faixas e, ainda por cima, não para quieto no palco, assim como Nick.
“Come Original” e a mais levinha “Amber”, puxada para o reggae, fizeram sucesso e o setlist ainda contou com “Jackpot”, “What Was I Thinking”, entre outras. Como as canções eram curtinhas, o 311 teve tempo de fazer caberem 15 músicas em uma hora, com direito a tempo para a simpatia do vocalista e um solo do baterista Chad Sexton durante “Applied Science”. A execução contou com os outros integrantes tocando surdos, transformando a música em uma batucada quase brasileira.
A performance terminou ao som de “Down”. O frontman, que falou mais de uma vez sobre o contentamento de estar no país pela primeira vez, dedicou a faixa aos fãs de longa data do grupo, que esperaram por um show no Brasil por tanto tempo.