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Segunda noite do El Mapa de Todos é marcada pela profusão de ritmos

El Cuarteto de Nos e Bidê ou Balde fizeram as melhores apresentações

Cristiano Bastos, de Porto Alegre Publicado em 08/11/2012, às 19h47 - Atualizado às 20h07

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Bidê ou Balde no festival El Mapa de Todos - Belisa Giorgis/Divulgação
Bidê ou Balde no festival El Mapa de Todos - Belisa Giorgis/Divulgação

A segunda noite do festival El Mapa de Todos, nesta quarta, 7, em Porto Alegre, foi um verdadeiro vulcão onde borbulharam rock, pop, punk e cumbia. Natural de La Plata, cidade universitária localizada na região metropolitana de Buenos Aires, o quarteto pós-punk Norma aqueceu o público no Bar Opinião. Com visíveis influências de bandas como Vibrators, The Clash e Wire, a banda fez um show de rock que conquistou a plateia, especialmente por tratar-se de um grupo relativamente pouco conhecido. Fizeram um excelente show, merecedor dos aplausos que receberam.

Antes deles, a banda El Cuarteto de Nos, do vizinho Uruguai, mostrou no palco os motivos pelos quais, em 2007, foi nomeada ao Grammy Latino com a música “Yendo a la casa de Damián”, do álbum Raro. No festival, o El Cuarteto, que existe desde 1984, fez uma apresentação impecável do ponto de vista técnico e musical.

Com 14 anos de existência e uma grande base da fãs em Porto Alegre, a Bidê ou Balde subiu ao palco com o jogo literalmente ganho. Em 40 minutos de show, a banda preencheu a apresentação com hits marcantes como “Melissa”, “Bromélias” e a poderosa versão de “Hoje”, do Camisa de Vênus. Também apresentaram canções do novo álbum, Eles São Assim. E Assim Por Diante, como “Me Deixa Desafinar” e “Lucinha”, já conhecidas dos presentes, devido à execução maciça nas rádios locais.

A Bidê armou a cama para a banda Bareto, do Peru, que botou todo mundo para dançar ao ritmo da sua malemolente pop-cumbia. Foi, certamente, um dos melhores shows do El Mapa de Todos, com a peculiaridade de ter sido a primeira apresentação deles em um outro país para um público não-peruano.

Por último, a também porto-alegrense Tape Disaster apostou em um repertório de músicas introspectivas, que não quebraram o clima das demais apresentações, mas preparam a atmosfera para “descansar os “ouvidos”, para que todos se preparassem para a última noite do festival. Nesta quinta-feira, 8, é a vez dos barulhentos e melodiosos Medialunas, Autoramas, Juan Cirerol, do México, Dënver, do Chile. E, fechando a última noite, a banda Nenhum de Nós.

Saiba no link abaixo como foi o primeiro dia do El Mapa de Todos.