Há 30 anos, na noite de um triste 8 de dezembro de 1980, uma tragédia que até hoje arranca lágrimas de fãs dos Beatles marcava para sempre a história da música. Naquele data, o mundo foi forçado a se despedir de John Lennon muito antes da hora. Quando ele e a esposa, Yoko Ono, voltavam para casa, no edifício Dakota, em Manhattan, Nova York, Lennon foi assassinado a tiros por um "fã" na entrada do prédio. O artista, que estava com 40 anos, foi levado ao hospital, mas já estava morto ao chegar.
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Após os disparos contra o ex-beatle, Chapman permaneceu na cena do crime até a polícia chegar e prendê-lo. Ele se declarou culpado pelo que fez e foi sentenciado a cumprir pena de 20 anos até prisão perpétua. Curiosamente, horas antes, Lennon havia autografado o álbum Double Fantasy a pedido de Chapman que, assim como outros fãs, era um frequentador assíduo da porta da casa do músico.
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Quando foi julgado, o assassino alegou que vozes na sua cabeça deram a ordem para que ele fizesse o que fez. Chapman, que já foi tema de diversos estudos psicológicos, permanece detido em Attica, Nova York, desde 1981. A partir de 2000, quando ele terminou de cumprir os 20 anos da pena mínima, seus advogados passaram a entrar, de dois em dois anos, com pedido de liberdade condicional. Em todas as ocasiões, o pedido foi negado e gerou comoção na mídia, pois fãs, amigos e a família de Lennon sempre vão à imprensa se manifestar e pedir que ele continue encarcerado. Agora, Chapman só terá direito a tentar liberdade, mais uma vez, em 2012, ano em que completa 57 anos.
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