Antissemitismo de Ace Frehley e Peter Criss quase acabou com Kiss, afirma Paul Stanley
Na biografia, músico escreveu sobre diferenças com Ace Frehley e Peter Criss e o preconceito por ser judeu
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis)
Mesmo sendo uma das maiores bandas de rock (ou talvez exatamente por isso), Kiss não escapou de uma carreira coberta de polêmicas. Uma delas foi o envolvimento com nazismo e antissemitismo de Ace Frehley e Peter Criss.
Paul Stanley, na biografia Face the Music: A Life Exposed (2014), escreveu sobre Ace Frehley e Peter Criss serem antissemitas e revelou sobre a coleção de objetos nazistas de Frehley. Stanley e Gene Simmons, judeus, constantemente eram menosprezados por serem judeus:
+++ LEIA MAIS: Sebastian Bach questiona ex-integrantes do Kiss e Judas Priest por apoiarem Trump
“Como resultado, os dois tentaram sabotar a banda – que, segundo eles, foi injustamente manipulada por [nós] judeus fanfarrões,” escreveu Stanley. O empresário de Frehley, Dave Frey, negou a acusação e disse ao Huffington Post, “definitivamente, não é verdade.” Também ressaltou o relacionamento do músico com a noiva judia, Rachael Gordon.
Também não foi a única polêmica na qual o Kiss se envolveu. No início da carreira, a banda enfrentou rumores sobre adoração demoníaca por conta do visual rock and roll. No entanto, foram as declarações da biografia de as quais chocaram o público.
+++ LEIA MAIS: Gene Simmons explica por que o rock está morto: ‘Não é a falta de talento’
+++ SUPLA: ‘NA ARTE A GENTE TEM QUE SER ESPONT NEO’ | ENTREVISTA | ROLLING STONE BRASIL