Por que Nirvana não acreditava no sucesso de Nevermind? Dave Grohl responde

‘Parecia totalmente implausível que algum dia chegaríamos perto desse tipo de sucesso,’ afirmou Dave Grohl

Itaici

Nirvana (Foto: Mark Seliger para Rolling Stone EUA)
Nirvana (Foto: Mark Seliger para Rolling Stone EUA)

Nevermind, do Nirvana, foi lançado em setembro de 1991 e não mudou somente a vida de Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, mas alterou o rumo da história da música ditando caminho para a década de 1990 e das posteriores. No entanto, a banda tinha baixas expectativas quanto ao potencial do álbum. 

“Parecia totalmente implausível que algum dia chegaríamos perto desse tipo de sucesso,” afirmou Dave Grohl em recente entrevista à Uncut. O líder do Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana ainda relembrou que os amigos que ouviram o disco antes do lançamento diziam: “Vocês vão ser grandes para c*ralho.” 

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“Donita Sparks, do L7, veio até mim e disse que iriamos ser enormes. Meu velho amigo Barrett Jones, com quem cresci na Virgínia, que era músico e produtor, ouviu ‘Lithium’ e disse que seríamos enormes. Ele achava que ‘Lithium’ deveria ser o primeiro single,” continuou. 

Para Dave Grohl, as opiniões dos amigos sobre Nevermind eram elevadas e exageradas demais. O músico pensava: “Bem, é legal da sua parte dizer isso, mas não há nenhuma chance de isso acontecer. Wilson Phillips, Mariah Carey e a p*rra do Bon Jovi eram populares na época. Não eram bandas como a gente.”

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Nevermind chegou às lojas em 24 de setembro de 1991, embalado pelo single “Smells Like Teen Spirit”, e de cara conquistou a geração vestida de blusas de flanelas, tênis All Star e jeans rasgados antes de alcançar o mainstream e ocupar a 1ª posição da Billboard 200, desbancando Dangerous, de Michael Jackson

“Mas, você sabe, tudo soava ótimo: o som da bateria, a produção de Butch Vig. A banda era unida e as músicas de Kurt eram ótimas para c*ralho. Fazíamos uma ou duas tomadas, talvez um overdub aqui e ali, Kurt entrava e fazia o vocal e era cristalino e tão poderoso, melódico e lindo que dá orgulho. Estávamos definitivamente orgulhosos do disco,” concluiu Dave Grohl

As informações são da NME


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