Diretor de “Ursinho Pooh: Sangue e Mel” pretende produzir filmes sombrios de outros personagens

Emília, Louro José, Menino Maluquinho e Cuca entram na lista de opções do diretor

Bruna Maleh (@brumaleh)

Winnie the Pooh: Blood and Honey (Foto: Reprodução/ITN Films/Jagged Edge Productions)
Winnie the Pooh: Blood and Honey (Foto: Reprodução/ITN Films/Jagged Edge Productions)

 Rhys Frake-Waterfield, diretor de “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”, quer adaptar outros contos e personagens infantis para seus filmes sombrios, em entrevista ao portal Omelete, foram feitas algumas sugestões de personagens populares no Brasil, que agradaram ao diretor e roteirista.

Perguntado sobre o “Menino Maluquinho”, personagem criado por Ziraldo, o diretor o comparou com um “flasher” – termo inglês usado para criminosos que expõem sua nudez em público: “Olhe para o casaco gigantesco dele! Eu consigo imaginar ele assustando as pessoas na rua abrindo esse casaco e estando nu por baixo. Mas talvez ele deva ser um pouco mais velho para fazer isso” disse Frake-Waterfield.

Depois foram mostrados personagens do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, como Emília e a Cuca: “Com Emília, eu imagino fazer algo na vibe do Chucky… Mas talvez a boneca tenha sido de uma menina que morreu. Os pais dela ficaram devastados e, na loucura do luto, colocaram o corpo da filha dentro da boneca, o que por sua vez fez a boneca ganhar vida […] A Cuca é legal, gostei do visual dela! Ela se encaixa na categoria das criaturas meio humanas, meio animais”, diz ainda, fazendo um paralelo com o seu Pooh. “Sem contar que a história poderia se passar no esgoto, o que eu acho que é um cenário incrível para qualquer filme de terror. Talvez ela possa atacar as pessoas através das privadas e dos ralos de suas casas.”

Por último, fizeram um desafio ao diretor, como transformar a apresentadora Ana Maria Braga e Louro José em uma história de terror, Rhys achou que Ana Maria fosse ventriloquista de Louro José: “Poxa, eu amo histórias de ventríloquos nos filmes de terror […], mas, de qualquer forma, poderíamos imaginar um cenário assustador em que, na verdade, é o boneco que está controlando ela, e não o contrário.” finalizou.

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