Ao Vivo

Maneva lança todas as faixas do projeto Tudo Vira Reggae Ao Vivo

Projeto tem 23 faixas de músicas popular brasileira em ritmo de reggae

Redação

Maneva em apresentação (Rafael Strabelli/Divulgação)
Maneva em apresentação (Rafael Strabelli/Divulgação)

O Maneva, uma das bandas de reggae mais conceituadas do Brasil, lançou o projeto Tudo Vira Reggae Ao Vivo (2023), com releituras de músicas icônicas, que vivem no imaginário brasileiro, com uma roupagem mais próxima do reggae e do som que a banda costuma fazer. 

“Revisitamos as nossas histórias pessoais e profissionais e buscamos por artistas, sejam eles intérpretes ou compositores, e fizemos alguns testes,” disse o percursionista Diego Andrade. “Foi no um a um, não teve outro jeito. E muitas ficaram incríveis. Esse foi um segundo problema: escolher dentre tantas que casaram perfeitamente bem. “

Confira abaixo o papo que batemos com a banda sobre o projeto:

+++LEIA MAIS: Maneva lança ‘Tudo Vira Reggae Ao Vivo’ e avisa fãs: ‘novas faixas estão nascendo’ [ENTREVISTA]

Rollin Stone Brasil: Tudo vira reggae já era um sucesso antes da versão ao vivo. A que atribuem tanta popularidade?
Tales de Polli: Tudo Vira Reggae nasceu com a missão de unir diferentes gerações da música em uma só voz. Eram tempos difíceis, de pandemia, e decidimos nos reunir e fazer uma transmissão ao vivo apenas com clássicos da música popular brasileira com uma sonoridade diferente, com a nossa pegada. Então o público, que estava acostumado a ouvir apenas as autorais do MANEVA, também teve um contato com algo muito diferente. O resultado não poderia ser melhor e a certificação de ouro que recebemos com mais de 156 milhões de streams é o reconhecimento da label que nasceu com uma missão linda e vem cumprindo seu papel da melhor forma possível.

RS: Como foi a escolha do repertório?
Diego Andrade: Tudo Vira Reggae? De fato, tudo vira reggae sim, mas algumas ficam mais sonoras do que outras. Então revisitamos as nossas histórias pessoais e profissionais e buscamos por artistas, sejam eles intérpretes ou compositores, e fizemos alguns testes. Foi no um a um, não teve outro jeito. E muitas ficaram incríveis. Esse foi um segundo problema: escolher dentre tantas que casaram perfeitamente bem. 

+++LEIA MAIS: Dia Internacional do Reggae: Brasil é o segundo país que mais consome o gênero no mundo

RS: Algum resultado surpreendeu vocês? No sentido de a versão ficar melhor do que esperavam?
Fabinho Araújo: “Garotos II“, um clássico do Leoni, por exemplo, se tornou uma grande paixão. O público abraçou a faixa com força! Anunciação, do mestre Alceu Valença, também. Foram muitas. Impossível falar em apenas uma. O disco como um todo nos surpreendeu e isso foi o mais bacana. A cada nova versão, uma comemoração. 

RS: Falem um pouco dos feats deste disco.
Felipe Sousa: Foi motivo de honra e muito prestígio pra gente estar ao lado de pessoas tão incríveis. Foi um sonho realizado gravar com Carlinhos Brown, por exemplo. Dizer o que do Tato? Do Toni Garrido? Marcelo Falcão? Felipe Araújo? Ana Gabriela? Vitor Kley? Juliette? Gabriel… poxa, são artistas que admiramos demais mesmo! Uma noite histórica para o MANEVA

+++LEIA MAIS: Caetano Veloso precisou explicar o que é reggae durante a ditadura; entenda

RS: Por fim, digam aí um rock que vocês ainda não conseguiram transformar em reggae, mas acham que ficaria sensacional na versão do Maneva.
Tales de Polli: Somos fãs demais da banda Legião Urbana. Ela significa muito pra gente e pra história da música. Sem dúvidas, seria uma grande honra gravar “Pais e Filhos.”

 

TAGS: ao vivo, feats, Maneva, Reggae, Tudo Vira Reggae