Em Estranho Caminho, Guto Parente homenageia o pai em “cinema de autoajuda”

Estranho Caminho, novo longa-metragem do cearense Guto Parente (O Clube dos Canibais), já está em cartaz nos cinemas brasileiros. Drama com ares de fantasia, a novidade explora o reencontro de um jovem cineasta (Lucas Limeira, de Cabeça de Nêgo) com seu pai (Carlos Francisco, de Marte Um) durante a pandemia.

Na história, David, um cineasta experimental, retorna ao Brasil pela primeira vez em dez anos, quando o seu longa-metragem está marcado para estrear em um festival de cinema no Ceará.

Apesar de estar focado em apresentar o seu trabalho, os seus pensamentos acabam desviando para o pai, que ele não vê ou tem notícias desde que deixou o país. Quando a pandemia de COVID-19 se intensifica e a quarentena é decretada, David se vê obrigado a bater na porta da casa do pai.

A partir daí, eles começam uma coexistência desconfortável. Enquanto David tenta conhecer seu pai e conquistar seu interesse, o velho se mostra inescrutável e caprichoso à medida que coisas cada vez mais estranhas começam a acontecer ao seu redor. Assista ao trailer:

O CineBuzz, parceiro de Rolling Stone Brasil, teve a oportunidade de conversar com Guto Parente, que assina o roteiro e a direção do longa, sobre o processo de criação da história, a escrita do roteiro e a influência do pai — a quem dedica o filme —, além de brincar que Estranho Caminho cria um novo gênero cinematográfico: o “cinema de autoajuda”. Confira a entrevista completa a seguir:

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