I Wanna Be Tour: festival itinerante é adiado para agosto; leia comunicado

Confirmando o que muitos fãs já especulavam, a segunda edição do festival itinerante I Wanna Be Tour foi adiada. A organizadora, 30e, transferiu o evento de fevereiro para agosto.

Mais especificamente, os shows acontecem nos dias 23 e 30 de agosto, respectivamente em Curitiba (Estádio Couto Pereira) e São Paulo (Allianz Parque). Ainda não há atrações anunciadas, mas a produção — que chegou a iniciar vendas de ingressos em julho — divulgou um novo flyer com pistas para que o público tente adivinhar artistas e bandas.

Leia o comunicado a seguir.

“Atenção, emos do Brasil!
Sabemos que vocês estão na expectativa, nós também estamos! O ‘make Brazil emo again’ nunca esteve tão forte, e a gente tem o compromisso de realizar uma segunda edição tão especial quanto a primeira. Para isso, tivemos de fazer um ajuste na agenda e, em 2025, o evento vai acontecer nos dias 23 de agosto, em Curitiba, e no dia 30 de agosto, em São Paulo, com um line-up dos sonhos que será revelado no início de 2025.
Falando em line-up dos sonhos, deixamos neste pôster algumas dicas de quem estará nos nossos palcos.
Os ingressos com valores especiais comprados no período de early bird continuam válidos.
Para aqueles que optarem pelo reembolso, o valor do ingresso total, incluindo as taxas, poderá ser solicitado até o dia 20 de dezembro. As orientações serão enviadas por email para todos os compradores, fiquem ligados.”

I Wanna Be Tour

A primeira edição do festival itinerante I Wanna Be Tour aconteceu no início de 2024, passando por cinco cidades: São Paulo, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As atrações incluíam Simple Plan, A Day To Remember, The All-American Rejects, NX Zero, Pitty e Fresno, entre outros nomes.

A realização no Rio de Janeiro ficuo marcada por uma tragédia: o fã João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos, morreu após ter sofrido uma descarga elétrica fatal ao encostar em um food truck no local, o Riocentro, em meio a um temporal.

Em outubro, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 13 pessoas pela morte do rapaz. Caso a denúncia seja aceita pelo Tribunal de Justiça, eles devem ser julgados por fraude processual e homicídio com dolo eventual, quando é assumido o risco de matar. O MPRJ ainda pediu a prisão preventiva dos denunciados.

Entre os envolvidos estão coordenadores, supervisores, eletricistas, proprietários, gestores e engenheiros técnicos que trabalhavam no evento.

“Realizaram conexões do cabeamento elétrico que energizavam os food trucks espalhados pelo local, de maneira rudimentar e local inadequado, o que ocasionou na descarga elétrica que causou a morte da vítima”, diz a denúncia do MPRJ, divulgada pelo Splash.