Um Filme Minecraft conquista por não ter limites (ou lógica)

Quem cresceu jogando Minecraft, ou se aventurou pelo mundo quadriculado em livros ou vídeos no YouTube, certamente vai aproveitar Um Filme Minecraft, adaptação do jogo de sucesso, que já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

Na novidade, quatro desajustados — Garrett “The Garbage Man” Garrison (Jason Momoa, Aquaman 2: O Reino Perdido), Henry (Sebastian Eugene Hansen, Luta por Justiça), Natalie (Emma Myers, Wandinha) e Dawn (Danielle Brooks, A Cor Púrpura) — são transportados para o Overworld: um bizarro e cúbico país das maravilhas onde impera a imaginação.

Para voltar para casa, eles vão ter que descobrir tudo sobre esse novo mundo ao embarcar em uma missão mágica na companhia de um experiente, mas imprevisível construtor, Steve (Jack Black, Escola de Rock), que foi parar naquele mundo anos antes e decidiu ficar por lá.

Juntos nessa aventura, o quinteto é desafiado a ousar e se reconectar com as qualidades únicas que os fazem extraordinariamente criativos… as mesmas habilidades das quais eles precisam para prosperar no mundo real.

Um Filme Minecraft deve ser um prazer para os fãs, que devem se divertir com as referências ao jogo, desde as mais explícitas, com Steve mencionando os nomes de cada item e criaturas inúmeras vezes, até as mais sutis, que surgem enquanto os personagens se aventuram pelo mundo quadrado.

Porém, quem espera um roteiro mais consistente, pode se decepcionar. Além de Jason Momoa, Jack Black e Sebastian Eugene Hansen, as participações dos demais atores/personagens são rasas e carecem de profundidade.

Para compensar, os efeitos visuais são impressionantes e é realmente lindo ver como o jogo pixelado ganhou vida na tela grande, o que resulta em um filme que exala carisma e fica nítido que, apesar de alguns problemas, Um Filme Minecraft foi feito com muito carinho.

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