Polícia descarta crime de ódio em morte de Jonathan Joss

A polícia de San Antonio, no Texas, declarou que a morte do ator Jonathan Joss, conhecido por seu trabalho em King of the Hill e Parks and Recreation, não foi um crime de ódio motivado por homofobia. O ator foi baleado e morto no último sábado (31 de maio), próximo à sua antiga residência, destruída por um incêndio em janeiro deste ano.

Segundo a polícia, os agentes chegaram ao local durante a ocorrência, mas Joss já havia morrido. Sigfredo Alvarez Ceja, de 56 anos, foi preso e acusado formalmente de assassinato.

A declaração oficial do Departamento de Polícia de San Antonio contradiz as alegações de Tristan Kern de Gonzales, marido de Joss, que afirmou nas redes sociais que o ataque teve motivação homofóbica. Gonzales relatou que o casal estava visitando o local do antigo lar para verificar a correspondência quando encontrou o crânio de um dos três cães que haviam morrido no incêndio. O momento causou grande abalo emocional.

Gonzales afirmou que um homem se aproximou, proferiu ofensas homofóbicas e disparou um tiro, atingindo Jonathan, que teria o empurrado para protegê-lo. “Jonathan salvou minha vida”, escreveu Gonzales. Ele também relatou que os dois vinham sofrendo assédio constante de teor homofóbico.

Em resposta, a polícia afirmou que “apesar das alegações online, a investigação atual não encontrou evidências de que o assassinato de Joss esteja relacionado à sua orientação sexual”. No entanto, destacou que novas evidências poderão levar a mudanças nas acusações.

Além da carreira como ator — incluindo participações em Tulsa King e no remake de Sete Homens e um Destino — Joss também era músico, integrando a Red Corn Band. Pouco antes de morrer, ele havia publicado nas redes sociais sobre uma apresentação da banda, agradecendo ao público pelo carinho.

A investigação segue em andamento.

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