Abracadabra! Previsões da Rolling Stone para a música do ano

Na preparação para as indicações ao Grammy em 7 de novembro, a Rolling Stone está analisando 10 categorias diferentes. Para cada uma, estamos prevendo os indicados, além de quem vai (e quem deveria) vencer na noite do Grammy.

Uma banda fictícia, um superastro porto-riquenho e uma estrela pop que rima “amém” com “hey men”. Nossas previsões para a Canção do Ano variam bastante, mas se há uma coisa que sabemos sobre o Grammy, é que eles gostam de nos manter em suspense — especialmente quando se trata desta categoria. As oito canções que escolhemos dominaram as paradas, conquistaram novos fãs e provavelmente levarão a grande vitória.

“O talento em exibição está em outro nível”, diz Alex Tear, Vice-presidente de Programação Musical da SiriusXM. “Composição de classe mundial, narrativas poderosas e uma energia autêntica que está conectando com seus respectivos públicos. Todos eles se esforçaram muito — e entregaram. Todo mundo, inclusive eu, pode ficar de lado opinando e julgando, mas cada artista aqui tem uma obra de arte que se saiu bem, e eles deveriam estar extremamente orgulhosos”.

Música do Ano – Nossas previsões

Sabrina Carpenter, “Manchild”

Gracie Abrams, “That’s So True”

Lady Gaga, “Abracadabra”

Kendrick Lamar, “Luther”

Chappell Roan, “The Subway”

Bad Bunny, “Baile Inolvidable”

Huntr/x, “Golden”

Alex Warren, “Ordinary”

Quem Vai Ganhar?

Sabrina Carpenter, “Manchild”

“Manchild” de Sabrina Carpenter, lançada em seu novo álbum Man’s Best Friend (2025), estreou em primeiro lugar na Billboard Hot 100. “É facilmente minha música favorita que já fizemos juntos”, disse seu produtor Jack Antonoff em sua recente matéria de capa na Rolling Stone. Carpenter tem dois Grammys em seu currículo, mas não nesta categoria — “Please Please Please” perdeu para “Not Like Us” de Lamar no ano passado. Sua vitória na Canção do Ano por este jam de discoteca country parece óbvia. (Ou, basicamente: “Por que tão sexy se tão burro?”).

“Sabrina teve um ano incrível”, diz Larry Calderon Jr., diretor de programação da Y100.7 em Miami. “Conquistando aquela estreia no número um, e Jack Antonoff continuando a produzir tantos sucessos para ela. É realmente uma composição afiada que temos ali. Para mim, ela é realmente uma das favoritas”.

“Estou pessoalmente muito orgulhoso dela, porque tem sido uma missão”, diz Tear. “Não foi um sucesso da noite para o dia. Ela vem se esforçando por muito tempo, bem mais de uma década, então é muito merecido, e estou super feliz por ela”.

Quem Deveria Ganhar?

Gracie Abrams, “That’s So True”

Enquanto Carpenter e Chappell Roan (por seu impressionante hit de amor não correspondido “The Subway“) provavelmente pontuarão nesta categoria, seria incrível ver Gracie Abrams ganhar seu primeiro Grammy — especialmente pela montanha-russa altamente viciante que é “That’s So True“. Co-escrita com Audrey Hobert e lançada em The Secret of Us (Deluxe) (2025), marca o primeiro hit Top 10 de Abrams. Ela já foi indicada para dois Grammys. Ela merece levar um para casa.

“Ela estava em turnê com Taylor Swift e sendo endossada por ela”, diz Tear. “Uma das coisas mais impressionantes que acho sobre Gracie é sua sinceridade na composição. Ela é uma contadora de histórias. Seu público e seus fãs estão sintonizados com ela, vivenciando coisas que ela está vivenciando. Mal posso esperar para ouvir o que vem a seguir de Gracie, mas ela definitivamente merece ser reconhecida pela Academia este ano”.

Prevendo o Campo

Gaga foi indicada na categoria quatro vezes e ainda não venceu, então ganhar por “Abracadabra“, destaque de Mayhem (2025), seria uma vitória massiva para a cantora. “Acredito que ela seja uma favorita”, diz Tear. “Ela faz um ótimo trabalho, vem fazendo isso há muito tempo. Ela continua a entregar músicas que definem o panorama musical. Ela modernizou seu som característico, voltando às suas raízes”.

Também é importante não subestimar sucessos massivos como “Golden” de Huntr/x (da série da Netflix KPop Demon Hunters (2025)), “Luther” de Kendrick Lamar e SZA, e “Ordinary” de Alex Warren. Esta última passou 10 semanas como número 1 na Hot 100 da Billboard. “É um hino que o transformou de um criador viral em um autêntico cantor e compositor pop”, diz Tear. “Ele também é muito carismático. Esse é um garoto que, se subir ao palco e receber este prêmio, eu adoraria ver sua reação autêntica e sincera”.Por outro lado, não ficaríamos surpresos se Bad Bunny levasse este prêmio para casa pelo destaque de Debí Tirar Más Fotos (2025), “Baile Inolvidable“. 2026 já está se configurando como O Ano do Bad Bunny, com uma apresentação como atração principal no intervalo do Super Bowl LX e uma turnê mundial em preparação. Ganhar este prêmio Grammy — ou vários, aliás — seria histórico. “Acho que Bad Bunny vai ser um fator surpresa para os Grammys“, diz Calderon Jr.. “Ele conseguiu cruzar fronteiras de forma impecável, de um jeito que nenhum outro artista do lado latino conseguiu fazer. Sua energia e sua artisticidade são incríveis”.

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