Ex-marido de Sia diz que cantora é ‘um risco grave e iminente’ para o filho deles
Em disputa judicial pela custódia, Dan Bernad alega que cantora é ‘inapta e pouco confiável’; Sia nega as acusações e afirma estar sóbria há mais de seis meses
Gabriela Nangino (@gabinangino)
Na última segunda-feira, 27, o ex-marido da cantora Sia, Daniel Bernad, entrou com um pedido de custódia total do filho na Justiça. Somersault Wonder Bernad, mais conhecido como Summi, tem apenas 19 meses.
Bernad alegou que a artista australiana das músicas “Cheap Thrills”, “Unstoppable” e “The Greatest” representa “um risco grave e iminente” para o filho, porque seria uma mãe “inapta e pouco confiável, que enfrenta problemas com o abuso de substâncias e dependência química”.
O pai também afirma estar desempregado e sem fonte de renda, e solicita US$ 77.245 por mês de pensão alimentícia — o que corresponde a mais de R$ 400 mil na cotação atual do dólar.
Segundo Bernad, a musicista não teria assumido o papel de cuidadora principal do filho. Nos documentos legais, ele afirma que ela “delegou quase todas as responsabilidades de criação da criança a uma equipe rotativa de babás, enquanto mantinha o controle à distância”.
Além da guarda exclusiva, Bernad pede que Sia se submeta a exames toxicológicos randômicos, participe de aulas de coparentalidade por seis meses e tenha visitas supervisionadas três vezes por semana, com duração de duas horas. Ele também solicita que a cantora arque com todas as despesas médicas não cobertas pelo plano de saúde, bem como custos de creche, atividades extracurriculares e mensalidades escolares de Summi.
No mesmo dia, Sia negou as acusações — que classificou como “infundadas e enganosas” — e pediu que o tribunal rejeite o pedido de guarda unilateral. Em resposta (via People), ela afirmou estar sóbria há mais de seis meses e participar voluntariamente de um programa de recuperação.
A artista entrou com o pedido de divórcio contra Bernad em março de 2025, após dois anos de casamento. Ela já falou abertamente sobre sua dependência química em álcool e analgésicos no passado, e esteve em reabilitação em 2021. Entretanto, ela afirma que o ex-marido está usando seu histórico como “arma” no processo de guarda, e não apresentou nenhuma evidência real de que o filho estaria em risco.
“Embora eu tenha enfrentado problemas com drogas e álcool há mais de 15 anos, estou completamente sóbria há mais de seis meses e seguindo meu programa, que inclui testes semanais e um acompanhante de sobriedade”, declarou em documento.
Sia alega que Bernad também fazia uso de drogas e “se recusou” a passar pelos mesmos testes que ela. “Minha recuperação tem sido um pilar da minha vida e uma das principais razões pelas quais decidi me separar de Dan, cujo envolvimento contínuo com a vida noturna e o uso recreativo de drogas é incompatível com um ambiente saudável para nosso filho”, escreveu.
Ela afirma ainda que já pagou a Bernad mais de US$ 300 mil desde que se separaram, em março. “Até o momento, todos os pedidos de Dan por mais tempo de custódia foram diretamente vinculados ao ganho financeiro, em vez de um esforço genuíno para promover um relacionamento parental significativo com Summi”, escreveu. “Sua tentativa de usar minha jornada de sobriedade — um problema resolvido e bem documentado — não tem propósito legítimo e visa apenas distorcer os fatos e prejudicar minha credibilidade perante este tribunal”.
Segundo informações da CNN, após a separação, Daniel foi investigado pela Polícia de Los Angeles e pelo Conselho Tutelar por suposta posse de material de pornografia infantil em seu computador. A principal prova seria um disco rígido contendo imagens impróprias, encontrado pela assistente e amiga de Sia, Hayley.
Em sua defesa, Bernad negou “qualquer envolvimento” com o crime e afirmou que Sia teria plantado o dispositivo para restringir o tempo que ele passava com o filho. Segundo a Polícia, as investigações foram inconclusivas.
Embora reconheça que o caso tenha sido encerrado, Sia afirmou que isso “não atenua minhas preocupações sobre Summi passar tempo sem supervisão com Dan“.
“Além disso, considerando a falta de experiência prévia de Dan e o pouco tempo que ele passou com Summi, e a tenra idade de Summi, de apenas 1 ano e meio, não é do melhor interesse de Summi ter qualquer acordo de custódia que não seja um aumento gradual do tempo de convivência com uma pessoa experiente em cuidados infantis presente”, concluiu.
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