Matthew Lillard faz críticas à franquia ‘Pânico’ e afirma que sexto filme é ‘violento demais’

O ator Matthew Lillard, que viveu o icônico vilão Stu Macher no primeiro Pânico (1996), acredita que a franquia de terror criada por Wes Craven está em “um bom lugar”, mas alerta que os filmes recentes podem ter ultrapassado o limite da violência.

Em entrevista ao GamesRadar+, Lillard elogiou o retorno do roteirista original Kevin Williamson, que vai dirigir Pânico 7, mas comentou que Pânico 6 exagerou na brutalidade das cenas. “É ótimo que o Kevin esteja de volta. Eu adorei o que [Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin] estavam fazendo antes, nada contra eles. Mas acho que o filme ficou violento demais”, afirmou.

“Não acho que Ghostface precise de uma espingarda. Tudo está tentando repetir o que fizemos no primeiro filme — aquele monólogo maníaco no final — e é muito difícil fazer isso de novo. Espero que o Kevin leve a série para uma direção nova, corajosa e empolgante, com outras cores e prazeres.”

O comentário faz referência a Pânico 6 (2023), em que o assassino Ghostface aparece usando uma espingarda, algo inédito na saga. A decisão, segundo os diretores, foi pensada para “fazer o público arquear as sobrancelhas” — mas não agradou a todos os fãs da velha guarda.

Lillard também comentou que, na visão dele, a essência da franquia está mais ligada ao suspense e à sátira do gênero do que ao gore excessivo. Ele próprio interpretou um dos assassinos mascarados no filme original, ao lado de Skeet Ulrich, em uma trama que usava facas para tornar os crimes “mais pessoais e viscerais”.

Recentemente, o ator alimentou rumores sobre o possível retorno de Stu Macher, sugerindo em uma entrevista ao programa de Drew Barrymore que seu personagem ainda estaria vivo — embora nada tenha sido confirmado oficialmente.

Fonte: GamesRadar

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