Michael Jackson é o primeiro artista a ter sucessos no Top 10 em seis décadas diferentes

Os números estão aí. Com o salto de “Thriller” de Michael Jackson da 32ª para a 10ª posição na Billboard Hot 100 após o Halloween, o Rei do Pop fez história nas paradas musicais, mesmo após sua morte.

Na segunda-feira, Jackson se tornou o primeiro artista a alcançar o Top 10 em seis décadas diferentes, incluindo os anos 70, 80, 90, 2000, 2010 e agora 2020. “Thriller” foi lançado em 1984 nos Estados Unidos e, na época, alcançou o quarto lugar.

Como artista solo, Jackson alcançou o Top 10 da Hot 100 pela primeira vez com “Got to Be There“, de 1971, e conquistaria 30 Top 10 — incluindo 13 hits número um — ao longo de sua carreira memorável, graças a sucessos estrondosos como “Beat It“, “Billie Jean“, “Bad“, “Man in the Mirror” e muitos outros em seu vasto catálogo. Como destacou a Billboard, a última vez que ele chegou ao Top 10 foi em uma participação especial na música “Don’t Matter to Me“, de Drake, lançada em 2018.

Jackson ultrapassou Andy Williams, que faleceu em 2012, e se classificou entre os 10 melhores ao longo de cinco décadas.

A notícia do retorno de Jackson à Hot 100 surge após o lançamento do primeiro trailer da cinebiografia de Antoine Fuqua, Michael, que apresentou uma visão estranhamente otimista da infância do cantor, apesar do próprio Jackson descrever seu tempo no Jackson 5 como repleto de abusos físicos por parte de seu pai e infelicidade.

Embora as filmagens tenham sido concluídas em maio de 2024, os representantes de Jackson teriam descoberto que a versão final violava um acordo judicial de décadas com a família de Jordan Chandler, que acusou Jackson de tê-lo molestado em 1993, quando tinha 13 anos, e posteriormente recebeu uma indenização de US$ 20 milhões. A revista Puck noticiou que o roteiro original focava no caso de Chandler em seu terceiro ato, infringindo o acordo que estipulava que a história e a personalidade de Chandler não poderiam ser dramatizadas em um filme sobre Jackson.

O cantor, que morreu em 2009 aos 50 anos, nunca foi condenada por nenhum crime relacionado a alegações de natureza sexual, mas foi processado criminalmente em 2005.

Embora a data de lançamento da cinebiografia estivesse inicialmente prevista para abril de 2025, extensas refilmagens adiaram o lançamento para outubro de 2025 e, posteriormente, para abril de 2026.

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