Paris Jackson fala abertamente sobre sequela do uso de drogas

Paris Jackson, atriz e cantora, filha de Michael Jackson, enfrentou graves problemas com o uso de substâncias ilícitas na última década. Hoje, aos 27 anos, ela está sóbria há seis anos — mas ainda lida com sequelas e estigmas decorrentes deste período.

Nesta segunda, 10, ela revelou em um vídeo publicado no TikTok que possui uma perfuração no septo nasal desde os 20 anos. “Eu tenho um assobio muito alto quando respiro pelo nariz”, compartilhou. Ela ilumina o rosto com uma lanterna, mostrando o pequeno orifício no nariz. “É disso que vocês estão achando, mesmo”, observou Jackson. “Não usem drogas”, acrescenta (via People).

A artista já havia falado abertamente sobre o vício. No vídeo, ela lamenta que a dependência química “arruinou” sua vida e tornou tudo um “inferno”, principalmente quando ela estava no estúdio.

Paris ainda contou que poderia corrigir o ferimento no nariz por meio de cirurgias plásticas, mas o procedimento exige medicamentos pesados. Devido ao seu histórico com substâncias, a atriz teme que isso a aproxime novamente das drogas, e explicou que prefere se prevenir.

O ativismo de Paris contra o abuso de substâncias

Paris começou sua carreira no cinema com a produção Gringo (2018), e participou de séries TV como American Horror Stories e Star. No ramo da música, ela estreou com o álbum de folk alternativo Wilted, lançado em 2020. Além disso, ela atua como modelo; assinou um contrato com a agência IMG Models e já foi capa da Rolling Stone em 2017.

No dia 11 de outubro de 2025, ocorreu o 35º Almoço Anual de Premiação da Friendly House, organização sem fins lucrativos comprometida com a reabilitação de mulheres que enfrentam traumas, problemas de saúde mental e abuso de substâncias. O programa oferece uma casa de sobriedade, reuniões e outras formas de apoio.

Paris Jackson recebeu o prêmio “Shining Star Award” (Prêmio Estrela Brilhante) durante o evento, em reconhecimento ao seu trabalho com a organização e ativismo no ramo. Durante discurso de agradecimento, ela narrou sua jornada rumo à sobriedade.

“Eu não apenas recuperei minha vida. Eu ganhei uma vida melhor”, disse. “Eu acho engraçado, mas sinto que ficar sóbria foi como sofrer um acidente de carro, porque tudo que eu jogava no banco de trás foi para a frente com o impacto, e hoje estou aprendendo a lidar com a vida nos seus próprios termos”.

Sobre a Friendly House, ela disse: “estou muito grata por fazer parte de um movimento que se alinha tanto com meu propósito maior e com a essência do meu alívio diário. Ajudar alguém a desenvolver contato consciente foi, sem dúvida, a melhor ação que já tomei e rezo para que eu possa continuar ajudando outras pessoas.”

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