David Byrne compartilha playlist para ‘pessoas que odeiam músicas de Natal’

Cantor e compositor escocês-americano, David Byrne ficou famoso por ser o fundador, vocalista e guitarrista da banda new wave Talking Heads. Em carreira solo desde 1991, Byrne se tornou um artista multifacetado, e já explorou cinema, fotografia, ópera e literatura.

Nesta segunda, 8 de dezembro, ele compartilhou uma playlist de 32 faixas intitulada “David Byrne Radio Presents: Christmas Music for People Who Hate Christmas Music“. “Esta playlist não é sobre o solstício, nem tem qualquer intenção pagã”, disse em mensagem aos fãs (via NME). “São músicas animadas e divertidas que fazem alusão sutilmente aos feriados. Aproveitem!”

A coletânea inclui sucessos natalinos como “Ya Llega La Navidad“, do EI GC Y Su Raza Alterada, “Christmas Is“, do Run-DMC, e “Another Lonely Christmas“, do Prince. Macy Gray, Sufjan Stevens, Finneas e Laufey também estão presentes na seleção. Byrne finaliza com “If We Make It Through December“, de Phoebe Bridgers, “Santa Doesn’t Know You Like I Do“, de Sabrina Carpenter, e sua própria faixa natalina, “Fat Man’s Comin“.

A novidade chega logo após o encerramento da turnê de Byrne pelos Estados Unidos, na última sexta, 5 de dezembro. Ele segue para apresentações na Austrália e na Nova Zelândia no próximo mês, e continua na Europa em fevereiro de 2026. Nesta turnê, ele incorporou o clássico do Talking Heads, “Psycho Killer“, pela primeira vez em 19 anos, e teve Hayley Williams como convidada especial em Nova York — artista com quem colaborou em seu álbum mais recente, Who’s In The Sky?.

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O cantor também já foi confirmado em alguns festivais no próximo ano. Ele será a atração principal do Latitude Festival, que se inicia em 23 de julho em Suffolk, Inglaterra, e está no lineup dos festivais Open’er — de 1 a 4 de julho em Gdynia, Polônia — e do Mad Cool — de 8 a 11 de julho em Villaverde, Madrid.

Apesar dos rumores que surgiram sobre uma nova reunião do Talking Heads nos últimos meses, Byrne comentou que as expectativas são baixas. “Musicalmente, eu fui para um lugar muito diferente”, disse em entrevista à Rolling Stone. “E também senti que houve um número razoável de álbuns e turnês de reunião. E alguns deles provavelmente foram muito bons. Não muitos. É praticamente impossível recapturar o momento em que você estava naquela época da sua vida”, lamentou.

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