Com David Gilmour e Nick Mason, Pink Floyd chega ao fim em The Endless River
Andy Greene Publicado em 11/12/2014, às 15h44 - Atualizado às 16h04
David Gilmour passou boa parte dos últimos 20 anos tentando fazer com que o Pink Floyd fosse algo do passado. A banda quebrou recordes de bilheteria
com a turnê do disco The Division Bell (1994), mas Gilmour se cansou da vida de astro do rock. “A coisa toda se tornou maior do que eu queria”, diz ele. Depois
da turnê, o cantor e guitarrista focou sua energia na criação dos filhos mais novos e, ocasionalmente, gravando um disco solo. Havia, contudo, um assunto não resolvido do Floyd: as sessões em estúdio de 1993.
O grupo, já sem o fundador e compositor principal Roger Waters há quase uma década, gravou 20 horas de música ambiente que seriam inseridas em The Division Bell, plano que acabou descartado. Há alguns anos, Gilmour ficou surpreso ao encontrar as gravações. “Percebi que havia coisa boa a ser extraída”, ele afirma. Para
a surpresa de todos, Gilmour decidiu ressuscitar as faixas. Ele e o baterista, Nick Mason, gravaram por cima de algumas faixas e transformaram aquele material em um novo disco, majoritariamente instrumental, intitulado The Endless River, lançado no mês passado.
Gilmour garante que o álbum marca o fim do Pink Floyd. “Tudo que tínhamos de bom está nesse disco”, ele decreta. Os fãs não devem esperar uma turnê de divulgação
do álbum – não sem o tecladista, Rick Wright, que morreu de câncer em 2008. “Sem ele, seria impossível”, diz Gilmour. “Estou realmente curtindo minha vida e minha
música. Não há espaço para o Pink Floyd.”
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