Primeiro disco de inéditas em sete anos mistura bossa nova e samba de raiz
André Maleronka Publicado em 09/04/2008, às 15h46 - Atualizado em 15/05/2008, às 17h51
William Magalhães (filho de Oberdan Magalhães, fundador da Banda Black Rio, morto em 1984) prepara o lançamento do primeiro álbum de inéditas do grupo carioca desde 2001. O processo de gravação de Samba Nova, ele assume, não foi nada cartesiano: "Uma parte foi feita no Rio e as baterias foram gravadas em São Paulo. Foi um processo de seis anos. O César Camargo Mariano também gravou em três faixas no seu estúdio em Nova York".
Previsto para maio, o disco trará 19 músicas inéditas, das quais duas podem ser consideradas bossa nova, enquanto outras passeiam livremente pelo samba de raiz. "O disco vem seguindo a linha dos anos 70, essa coisa antropofágica da Black Rio", explica Magalhães. "Ele começa instrumental, com o funk-samba que caracterizou o nosso som, depois vai explorando as possibilidades que o samba oferece." Entre as participações especiais mais esperadas, está a de Mano Brown, que já gravou rimas em "Mente do Vilão".
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