Jamie Hince fala de shows do The Kills (e de sua concepção de rock)
Anna Mota Publicado em 19/09/2017, às 16h37 - Atualizado às 16h39
Cinco anos passaram sem novidades para os fãs do The Kills, até que o jejum foi quebrado em 2016 por Ash & Ice. O disco antecessor, Blood Pressures, saiu em 2011, mesmo ano em que o duo formado por Alison Mosshart e Jamie Hince veio ao Brasil. Em setembro, eles retornam ao país com a turnê do novo álbum e muita animação.
“Eu nem consigo acreditar que já faz tanto tempo [desde a última vinda ao país]. Temos tanta coisa para mostrar. O público brasileiro é um dos meus favoritos do mundo”, afirma Hince. Neste ano, a dupla vai às mesmas cidades onde esteve em 2011, só que com o desafio de atingir públicos muito maiores, como atração do Rock in Rio (21/9) e do São Paulo Trip (23/9, mesma noite em que se apresenta o Bon Jovi). “Vai ser divertido”, ele garante.
O guitarrista afirma que o público brasileiro poderá ouvir uma música inédita nas apresentações. Ela chegará pouco após Echo Home Non-Electric EP, trabalho acústico que conta com cinco faixas, releituras de “Wait”, “Echo Home” e “That Love”, além de uma cover vagarosa de “Desperado”, da Rihanna.
Para Hince, o fato de o EP ter menos riffs de guitarra e uma versão da música da diva pop só faz com que ele seja “mais rock and roll”. “As pessoas ligam a guitarra ao rock, mas o gênero vai muito além disso, é atitude. Não importa qual instrumento você esteja tocando. [O rapper] Tyler, the Creator é muito mais rock and roll do que muitas bandas que tocam guitarra hoje em dia, por exemplo.”
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