Artista multimídia, Zéu Britto faz piada com o surrealismo e a vida real
Por Thereza Dantas Publicado em 08/01/2009, às 17h16
Noites de motel pagas com cartões de crédito, donas de bordéis ou prazeres sadomasoquistas são algumas das fontes de inspiração do multiartista José Carlos Britto, codinome Zéu Britto. A canção mais conhecida, "Soraya Queimada", faz parte do disco Saliva-Me (2005), e é música-tema do filme Meu Tio Matou um Cara, de Jorge Furtado, em que a tal Soraya, personagem de Deborah Secco, desfila toda sua ambigüidade em um microbiquíni.
Baiano de Jequié, o autor do "Hino em Louvor à Raspada", uma singela homenagem à atriz Claudia Ohana, confessa, com fala mansa, que suas letras dão conta de sua realidade. Ao cantarolar "Alan dominador e Aline submissa / juntos prati- cando as fantasias", em "Alan e Aline", explica que o casal que o inspirou foi descoberto na seção de classificados de um jornal. "Eu liguei para o casal. Precisava de mais informações." Mas ligou só para escrever a letra ou para algo mais? Rindo muito, ele pede para "abafar o caso".
Você lê esta matéria na íntegra na edição 28, janeiro/2009
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