Mauro Ferreira Publicado em 07/09/2017, às 14h37 - Atualizado às 15h01
Antes de cair no samba, Clara Nunes (1942-1983) foi cantora de boleros, se arriscou como intérprete de festivais e até tentou entrar de penetra na festa de arromba da Jovem Guarda. Mas foi na cadência de batuques que a voz luminosa da cantora de Minas Gerais resplandeceu. Com imagem afro-brasileira moldada pelo radialista e produtor musical Adelzon Alves em 1971, Clara entrou na roda e abriu caminho para intérpretes como Beth Carvalho e Alcione.
A cantora, que faria 75 anos em 12 de agosto, deixou um legado essencial. Herdeira do acervo da Odeon, gravadora por onde Clara lançou os 16 álbuns da discografi a ofi cial, a Universal Music agora está repondo a obra da artista via catálogo digital. Após a morte de Clara – aos 40 anos, vítima de complicações de uma cirurgia de varizes –, essa discografia foi expandida por meio de coletâneas e duetos póstumos. Mas são os discos da fase 1971-1982, inicialmente produzidos por Adelzon e a partir de 1976 por Paulo César Pinheiro, que ainda alimentam o culto a Clara Nunes.
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