Música Crocante, sexto disco do Autoramas, foi financiado por admiradores e teve participação de Jô Soares
Murilo Basso Publicado em 09/12/2011, às 12h29 - Atualizado em 26/12/2011, às 14h50
O Autoramas sempre buscou inserir novos elementos ao seu trabalho, e o processo de produção de Música Crocante, sexto registro em estúdio do trio, não fugiu a essa regra. “Conversamos com um pessoal que havia realizado shows com crowd funding [no qual os fãs pagam por parcelas dos custos] e percebemos que para uma banda com o nosso perfil seria perfeito”, conta o vocalista e guitarrista Gabriel Thomaz.
O disco marca o retorno do Autoramas ao seu estilo clássico, com forte presença do baixo e letras de fácil assimilação. Para Thomaz, a experiência proporcionada pelo formato do álbum anterior, Desplugado, foi fundamental. “Com o formato acústico foi possível tirar toda a maquiagem e deixar somente as canções. Funcionou como uma espécie de terapia de autoconhecimento”, diz.
Thomaz acrescenta que o conceito de Música Crocante está na idéia de reafirmação da banda, e que, mesmo nas passagens mais melódicas, em momento algum é abandonado o toque agressivo característico do Autoramas. “É algo que faz parte da nossa fórmula”, pondera. O disco conta ainda com uma curiosa participação de Jô Soares. “É uma homenagem e uma travessura. Começamos a falar sobre essa possibilidade e alguém falou: ‘Consigo o contato dele’. Fomos viajar e, quando voltamos, estava lá o bongô gravado. Acreditei. E vou acreditar até o final, bicho”, finaliza Thomaz.
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