SPcine investe na Cinelândia Paulistana e trabalha na revitalização do Cine Art Palácio
Ru Arriaza Publicado em 17/04/2015, às 18h50 - Atualizado em 21/04/2015, às 16h01
São Paulo era conhecida por ter alguns dos cinemas mais bem equipados da América Latina, que exibiam os maiores sucessos das décadas de 1940 e 1950 de Hollywood e do Brasil. O Art Palácio, na Avenida São João, onde estreavam os filmes do lendário ator, produtor e cantor Mazzaropi, chegou a contar com filas que davam a volta no quarteirão. Hoje, decadente e desgastado, ainda sustenta um leve toque de elegância, mas exibe clássicos para fantasmas em cadeiras destroçadas.
Apesar de o circuito cinematográfico estar engessado quase inteiramente às grandes redes de distribuição, existe um projeto criado pela prefeitura, baseado em uma demanda que já tem mais de 30 anos, de investir no cinema. No final de janeiro foi lançado o SPcine, que planeja colocar em funcionamento 82 salas de exibição por todas as regiões da cidade, adaptar locais e revitalizar cinemas existentes, como o Cine Art Palácio. “Queremos que as
pessoas tenham mais opções culturais. Seja indo ver um filme no shopping, seja na rua. Vamos investir em produções latinas e nacionais para o gênero de filme de arte, valorizando o meio e dando voz para tantos talentos negligenciados e fomentando a criação de espaços de exibição nas periferias”, crava Raul Perez, assessor de comunicação e conteúdo do projeto.
A ação conta com um investimento de R$ 65 milhões (R$ 25 milhões da prefeitura, R$ 25 milhões do estado e R$ 15 milhões da Ancine).
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