Das ruas para as telas: dez filmes sobre protestos

Estrelado por Gael García Bernal, o indicado chileno ao Oscar de Melhor Filme em 2013 narra a mobilização social ao redor do plebiscito que decidiria se o ditador Augusto Pinochet continuaria ou não no poder.

Em meio à Guerra Civil Espanhola (1936-1939), o feminismo e a anarquia se apresentam à freira Maria, que pelo idealismo se opõe à Igreja e se junta à revolução contra grupos nazi-fascistas.

O ataque de forças britânicas a uma passeata pela liberdade da Irlanda é tema do premiadíssimo filme de Paul Greengrass, que acompanha a história de quatro homens envolvidos no conflito. O longa conta ainda na trilha sonora com a canção dos irlandeses do U2 sobre o mesmo episódio.

Difícil acreditar que o filme de Emad Burnat é um documentário. Indicado ao Oscar no ano passado, o longa mostra os protestos na Cisjordânia e a vida dos cidadãos que não aparecem nos noticiários internacionais.

O filme de Gus Van Sant narra a vida de Harvey Milk, interpretado por Sean Penn, que foi o primeiro homossexual declarado a ser eleito para o congresso norte-americano. Milk se tornou um marco na luta do movimento gay e ajudou a quebrar diversos preconceitos.

Se os movimentos hoje erguem tanto a bandeira do pacifismo, é inevitável lembrar do movimento de libertação da Índia comandada por Mahatma Gandhi por meio de meios não violentos. A vida do líder é narrada neste filme dirigido por Richard Attenborough e vencedor do Oscar de Melhor Filme.

Este filme de Olivier Assayas tem traços autobiográficos e narra como os movimentos de maio de 68 na França influenciaram a juventude da época.

Esta trama não se passa depois, mas durante os protestos que tomaram a França durante maio de 1968. Um romance controverso dirigido por Bernardo Bertolucci que tem na trilha sonora gente como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Bob Dylan.

As máscaras popularizadas no filme de James McTeigue hoje se espalham pelas passeatas em todo o mundo. Em uma Inglaterra sombria e opressiva, um misterioso herói confabula para libertar seu país com a ajuda da personagem interpretada por Natalie Portman.

Se o leitor prefere aventuras hollywoodianas a opção é este filme de Ron Shelton, inspirado na onda de protestos que tomou conta de Los Angeles em 1992 depois que um homem negro foi agredido por policiais.