Como o produtor Rick Rubin ajudou o Linkin Park a resgatar as raízes rap rock
Matt Diehl Publicado em 19/06/2012, às 17h05 - Atualizado às 17h06
No ano passado, o Linkin Park se encontrou com o produtor Rick Rubin no NRG Recording Studios, em Hollywood, para uma missão: depois de quatro álbuns grandiosos, a banda queria recapturar a energia dos primeiros sucessos. “Aqui gravamos todos os nossos álbuns, menos um”, diz o rapper e produtor Mike Shinoda, sentado em uma mesa de mixagem enorme que o grupo usou em Living Things, álbum previsto para 26 de junho.
O disco anterior da banda, A Thousand Suns (2010), vendeu impressionantes 840 mil cópias, mas dividiu o público. “Queríamos encontrar uma voz nova, mas acabamos alienando os mais fanáticos”, diz o vocalista Chester Bennington. Por isso, os seis membros – Shinoda, Bennington, o guitarrista Brad Delson, o baixista Dave Farrell, o baterista Rob Bourdon e o DJ Joe Hahn – foram buscar os sons que definiram a banda no começo de carreira. A estrondosa “Burn It Down” mostra a química entre os versos de rap intensos de Shinoda e os uivos carregados de emoção de Bennington. “Antes, tentávamos conscientemente nos desviar do que já havíamos feito, mas aqui a energia é similar à de Hybrid Theory” , diz Bennington, referindo-se ao álbum de estreia, lançado em 2000.
O processo de gravação não foi fácil. “Me lembro de uma reunião em que ouvimos tudo o que tínhamos”, conta Rubin. “Discordamos em muita coisa. Mike e Brad se concentraram – e, de repente, as músicas soavam incríveis! Não sei ao certo o que aconteceu, mas funcionou.”
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