Dúvidas existenciais levaram Will Smith a estrelar o thriller futurista Depois da Terra ao lado do filho Jaden
Paulo Terron Publicado em 07/06/2013, às 11h20 - Atualizado às 11h55
Enquanto a maior parte dos artistas se desdobra para tentar entender a complexa dinâmica da disputa entre carreira e vida pessoal, Will Smith – que divide a tela com o filho Jaden em Depois da Terra, em cartaz no Brasil – teve um choque repentino que rendeu boas lições. “Tudo começou há três anos, com a minha filha”, explica o ator, referindo-se a Willow Smith, hoje com 12 anos. “Me vi forçado a desafiar algumas ideias fixas que tinha sobre o universo e como administrar uma família. No meio de ‘Whip My Hair’ [single de estreia de Willow como cantora, lançado em 2010] – com tudo ótimo, a faixa no Top 10 e ficando gigantesca no mundo todo –, a Willow fez uns dois shows e me disse: ‘Ok, estou satisfeita, vamos para casa’. E eu: ‘Não, querida, temos mais dois meses de shows, assumimos responsabilidades’. Para mim, foi uma crise no conceito de paternidade e ambição.”
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E aí veio a semente para Depois da Terra, que mostra a experiência de um pai rigoroso e um filho ainda inseguro voltando ao nosso planeta depois de ele ter sido abandonado pelos humanos por mil anos. “O filme tem uma situação parecida, um embate típico dos adolescentes que foi perfeito para nós”, diz o Smith pai. “Eu e Jaden podíamos falar sobre os personagens, mas na verdade estávamos falando de nós mesmos.” E, mesmo lidando com uma superprodução de mais de US$ 100 milhões – dirigida por M. Night Shyamalan –, Will Smith (que acumula o cargo de produtor ao lado da esposa, Jada Pinkett) garante que o relacionamento familiar é o mais importante da experiência. “Pensei que minha relação com o Jaden ficaria mais forte, mais próxima, depois deste filme – não importando a performance dele economicamente”, conta.
Will também revela que a expansão de Depois da Terra foi planejada com cuidado e já inclui uma ideia de série de TV. “O quadrinista Peter David fez um guia de mil anos de história, passando por cada ano, contando o que acontecia com a humanidade em cada um deles”, diz. O preciosismo foi tamanho que incluiu até resultados esportivos da época e informações sobre a produção de vinho no espaço. “Meus amigos diziam: ‘Ele só podia estar doidão ao escrever!’ É um projeto que deve durar anos. O Ron D. Moore [cabeça por trás de Battlestar Galactica e Star Trek: The New Generation] acabou de entregar o primeiro tratamento do piloto da série.”
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