“É impossível você abordar todas as possibilidades de amor, mas nos esforçamos bastante para mostrar um pouco de tudo”, diz o ator Duda Nagle
Caio Delcolli Publicado em 22/07/2018, às 10h20 - Atualizado em 24/07/2018, às 15h52
Em que lugar de um planeta com 7 bilhões de habitantes você poderia encontrar sua “alma gêmea”? Dada a complexidade dessa busca, há por trás dela a possibilidade de boas histórias de comédia romântica. É esse o nicho explorado por (Des)Encontros, nova série nacional do canal pago Sony, que engrossa a fértil safra de produções audiovisuais brasileiras para a TV.
Criado, escrito, dirigido e produzido por Rodrigo Bernardo, o projeto investiga e problematiza o ideal de “alma gêmea” em tempos atuais, em que as redes sociais nos conectam uns aos outros, mas paralelamente impulsionam um déficit de vínculos aprofundados. “A gente vive muitos desencontros por causa da grandeza deste mundo, mas você sempre esbarra com o amigo do amigo, com o irmão de não sei quem, que talvez um dia tenha estudado na mesma escola que você”, teoriza Bernardo. “O mundo é um ovo gigante.” Conexão e amor são assuntos recorrentes no trabalho do diretor, que fez sua estreia no cinema nacional em junho deste ano com o filme Talvez Uma História De Amor.
A série, que estreia em 23 de julho, é uma antologia, ou seja, os oito episódios têm enredos independentes, sendo que cada um deles é centrado na história de um casal. São 29 protagonistas – entre os quais estão Rainer Cadete, Chris Ubach e Duda Nagle – e as cenas foram rodadas em São Paulo e Buenos Aires. Gus, personagem de Nagle, é uma celebridade de Instagram egoísta que participa de diferentes capítulos e faz a ponte entre as histórias.
“As mídias sociais influenciam o modo como nos relacionamos, mas ainda há a boa e velha insegurança, os bons e velhos medo e ciúme”, diz Bernardo, que também é showrunner, função ainda incomum nos seriados brasileiros (cabe a ele supervisionar todos os aspectos da produção). (Des)Encontros pretende debater sobre relações amorosas de maneira imaginativa, lúdica e diversa – também há casais homossexuais, por exemplo. Esses foram alguns dos motivos pelos quais Nagle decidiu embarcar no programa. “O tema é inesgotável e tem infinitas possibilidades. A série mostra diversos tipos de diferentes relacionamentos, o que traz vários insights”, comenta o ator. “É impossível você abordar todas as possibilidades de amor, mas nos esforçamos bastante para mostrar um pouco de tudo.”
Andrea Bocelli ganha documentário sobre carreira e vida pessoal
Janis Joplin no Brasil: Apenas uma Beatnik de Volta à Estrada
Bonecos colecionáveis: 13 opções incríveis para presentear no Natal
Adicionados recentemente: 5 produções para assistir no Prime Video
As últimas confissões de Kurt Cobain [Arquivo RS]
Violões, ukuleles, guitarras e baixos: 12 instrumentos musicais que vão te conquistar