Desfile da Iódice no São Paulo Fashion Week conta com peças feitas por presidiários

Coleção inspirada em rituais de namoro na África marca retorno da grife ao evento

Redação

Publicado em 06/11/2014, às 01h21 - Atualizado às 15h34
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Iódice- SPFW - João Pedro Nogueira

Responsabilidade social marcou o desfile da Iódice nesta quarta-feira, 5, durante o terceiro dia do São Paulo Fashion Week. Parte das peças apresentadas pela marca – como crochês impecáveis – foram confeccionadas à mão por presidiários da Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires, de Minas Gerais. “Para mudar de vida basta querer”, disse um dos participantes do programa em um vídeo exibido antes do desfile, que atrasou uma hora e meia para começar. “Eu vou sair daqui com outra vida.” A colaboração marcou o terceiro projeto social da grife.

Modelos que conseguiram se estabelecer em outras áreas do entretenimento

Valdemar Iódice buscou inspiração em rituais de namoro e sedução de origem africana para compor as estampas das peças do inverno 2015. De acordo com um comunicado divulgado pela marca, as estampas poderosas apresentadas no desfile – que por vezes formavam corações - remetem pinturas corporais africanas, enquanto os drapeados representam os turbantes e os plissados emulam a cuidadosa cestaria étnica.

Doze escândalos do mundo da moda

As cores principais da cartela da Iódice foram azul, vermelho, nude, preto e branco. Os acessórios extravagantes se destacaram tanto quanto as roupas ao longo da apresentação, como óculos com armações peculiares e colares arrojados – veja mais imagens na galeria acima. Na caixa: “Skyhook 1”, de Phil Kieran.

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