Redação Publicado em 12/03/2017, às 12h13 - Atualizado às 12h13
Maren ganhou notoriedade na música country em 2016 ao emplacar Hero, um disco repleto de hinos pop, que traz referências que vão do duo Fleetwood Mac à contemporânea Taylor Swift.
Além de arrecadar quatro indicações ao Grammy (mais do que qualquer outro músico country na última premiação), entre eles os de Artista Revelação e Melhor Disco Country, o álbum marcou o debute da cantora dentro de uma grande gravadora, após dez anos divulgando o trabalho dela de maneira independente.
A cantora de apenas 23 anos foi indicada ao Grammy de Artista Revelação, concorrendo com Chance the Rapper, Anderson .Paak, The Chainsmokers e Maren Morris. Ativa como intérprete desde 2013, Kelsea lançou, até agora, somente o disco The First Time (2015), que saiu pelo selo Black River.
Em 21 de março de 2016, a norte-americana de ascendência italiana divulgou o single “Peter Pan”, que chegou ao primeiro lugar nas paradas musicais country dos Estados Unidos.
O salão de dança não é exatamente o lugar mais adequado para um discurso progressista e politizado. No entanto, Jack Grelle está desafiando essa noção com letras políticas e canções dançantes. Influenciado pela cena DIY de St. Louis, nos Estados Unidos, o cantor e compositor saiu em turnê com a mais recente encarnação do Lavender Country, primeira banda de música country abertamente homossexual.
Antes de encarnar a irônica persona Father John Misty, o cantor e compositor Joshua Tillman gravava discos de baixo orçamento em Seattle sob a alcunha J. Tillman. Posteriormente, ele se juntaria ao Fleet Foxes como baterista, permanecendo no grupo de 2008 a 2012.
Embora traga um leque diversificado de influências no repertório (que vão de Elton John a Arcade Fire), o músico não esconde a raiz que traz na música country. O músico lançou, em 2015, o disco I Love You Honeybear, e desde o começo do ano vem antecipando, com singles, o próximo trabalho da carreira, Pure Comedy.
Com três LPs na discografia, Sturgill Simpson conseguiu emplacar o mais recente, A Sailor's Guide to Earth (2016), no primeiro lugar das paradas norte-americanas de música country. Não à toa, o trabalho que deu sequência a Metamodern Sounds in Country Music (2014) e High Top Mountain (2013) foi indicado ao Grammy de Melhor Álbum do Ano. O terceiro disco da carreira de Simpson conta ainda com uma inusitada cover de “In Bloom”, hit do Nirvana lançado no emblemático Nevermind (1991).
O disco Singing Saw, de Kevin Morby, foi uma das principais revelações do alt country e do indie folk de 2016. Depois de tocar nas bandas Woods e The Babies, o cantor e compositor enveredou pela carreira solo, lançando três álbuns, entre eles Still Life (2014) e Harlem River (2013).
Reconhecido pelo estilo despojado de tocar e pelas letras irônicas, o estilo de Morby é o encontro entre o country clássico do Everly Brothers com as guitarras erráticas do Pavement.
Depois do primeiro contrato com uma gravadora, aos 17 anos, Jaime Wyatt tornou-se dependente química. O vício fez com que a cantora californiana roubasse o próprio selo que a contratou. Por causa disso, Jaime ficou encarcerada por oito meses em uma prisão municipal. No entanto, ela nunca deixou de escrever.
O mais recente disco dela, Felony Blues, oferece uma visão espirituosa sobre o tempo que ela passou na prisão.
Jenny Gill tem a genética a favor dela. Filha do lendário músico country Vince Gill e da cantora Janis Oliver (da dupla Sweethearts of the Rodeo), ela vem buscando aprimorar o próprio estilo. Mesmo quando saiu em turnê com a madrasta, Amy Grant, Jenny focou em aperfeiçoar o repertório autoral.
Ela lançou recentemente o primeiro EP da carreira. Intitulado The House Sessions, o trabalho mistura gêneros musicais variados, como Americana, jazz, pop e blues.
Bad Reputation, o mais recente disco de Mike Ryan, fez com que o cantor de voz tranquila e cadenciada emplacasse três singles nas paradas texanas de música. Ryan já colaborou com gente como Brandy Clark, Chris DuBois e Brent Anderson.
Ele menciona o avô, que dirigiu a Texas National Guard Band por mais de três décadas, como uma das principais influências da carreira. “Meu avô foi a minha primeira inspiração musical, embora eu não tenha aprendido com ele como tocar tanto quanto aprendi o porquê tocar. O amor dele pela música era contagioso”, disse à Rolling Stone EUA.
O texano de 26 anos é outro da lista que tem laços hereditários enraizados na música country. Filho do cantor e compositor James McMurtry, Curtis teve ainda como mentor o músico Guy Clark, morto em 17 de maio de 2016. Outra influência para as canções do mais recente álbum dele, The Hornet’s Nest, foi o avô, Larry McMurtry, que é escritor e roteirista.
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