Redação Publicado em 01/07/2013, às 18h45 - Atualizado às 19h34
Rir desse vídeo faz a gente se sentir um monstro. Afinal, o choque que ele tomou ali não foi brincadeira. Mas o vídeo, um dos primeiros a tomar conta da internet brasileira, se espalhou ao ponto “Pederneiras” se tornar, naquela época, um sinônimo para cinegrafistas.
Na categoria “estados alterados por substâncias”, temos este representante ao lado do “Cabeção doidão” (lembra? Sérgio Hondjakoff, famoso pelo papel de Cabeção, em Malhação, dando uma entrevista em condições um tanto suspeitas). Nesta matéria de qualidade duvidosa com Jeremias, o repórter “entrevista” um motorista claramente embriagado, sem falar coisa com coisa. Ok, todo mundo riu, mas na verdade é preocupante pensar em alguém nessa situação dirigindo um carro...
Não, narração não é nada fácil. Especialmente para esse sujeito, que ao tentar gravar um disco de música gospel, encarou dificuldades com a frase “as árvores somos nós”. Um produtor sacana jogou o áudio na internet e por muito tempo as palavras “árvores” e “nozes” não foram mais as mesmas.
Ah, o retorno, esse grande vilão dos links ao vivo e entrevistas por telefone. A nutricionista Ruth Lemos conheceu o delay de áudio da forma mais cruel possível. Enquanto dava uma entrevista, o ponto eletrônico devolvia a voz dela com atraso, de forma que Ruth ia repetindo as sílabas de forma a completar as palavras que a “voz atrasada” dizia na sua orelha dizia. A primeira impressão que deu foi que ela era gaga.
O tiro saiu pela culatra. A ideia era incentivar a doação de sangue e o sujeito até estava se esforçando para colaborar. Mas bem quando ele foi falar que não doía nada, a agulha venceu e ele soltou o agora famoso bordão: ”Cacete de agulha!”.
Ao lado de “aham, Claudia, senta lá”, clássico de um programa de auditório da Xuxa que a internet trouxe à tona, Silvio Santos e o Bambu é um marco da televisão espontânea. Não há o que descrever, apenas assista e relembre. E para quem não sabe, o apresentador, espertinho que é, usou a mesma piada com a menina Maisa (Maisa Silva), depois que esse vídeo se tornou fenômeno.
Um representante de jornalistas que perdem a compostura no ar. São muitos os casos, mais recentemente tivemos Sandra Annenberg se revoltando com a deselegância de rapazes que foram para cima da repórter para fazer graça na entrada ao vivo dela no jornal. No caso de Witte Fibe, ela se desconcentra ao falar do caso de uma idosa fazendo tráfego de ecstasy e o namorado dela achando que fosse Viagra.
Na categoria "baixarias", há muitos exemplos de vídeos que se popularizaram. Por exemplo, quem não se lembra do caso de traição em Sorocaba flagrada, comprovada, documentada e exposta para quem quisesse ver no YouTube? Mas o vídeo em questão, de 2009, mostra uma mulher descontrolada e com alguma coisa muito importante armazenada no chip do celular – aparentemente – exigindo aos berros que o Pedro devolvesse o tal do chip. Assim como a maioria dos itens nessa lista, o vídeo gerou um uma série poderosa de memes, ganhou paródias, versões, inspirou a criação de um jogo (de arremesso de chip pela janela) muitas piadas e acabou com o sossego de todo mundo chamado Pedro (pelo menos naquela semana).
Aos moldes de “Sou Foda”, dos Avassaladores, e tantos outros, este vídeo traz alguém decidido a ser famoso que resolveu jogar a música na internet e torcer pela sorte. Às vezes funciona. A linda e absoluta Stefhany colocou o modelo de carro na boca de todo mundo com esse clipe.
No ar pelo programa Bola na Rede, da Rede TV!, o comentarista esportivo Fernando Vanucci virou motivo de piada na internet quando entrou no ar todo atrapalhado, enrolando a língua e dizendo frases desconexas. "Ele estava estressado e tomou dois Lorax (para controlar a ansiedade), sentiu tontura e quase caiu", disse na época Alê Terra, mulher de Vanucci, à coluna Zapping. O tema do discurso dele (aparentemente) era a decepção dos brasileiros na Copa do Mundo na Alemanha. Não adiantou explicar, a internet continuou propagando o vídeo com o título “Fernando Vanucci bêbado” e a frase “a África é logo ali” (que nem é exatamente o que ele diz) entrou para sempre para o léxico internetês.
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