O Live Aid ganhava enfoque abrangente
Redação Publicado em 24/07/2015, às 18h30 - Atualizado às 18h32
Um dos grandes assuntos da edição foi a cobertura do Live Aid, evento realizado em 13 de julho de 1985 com renda destinada a povos que passavam fome na África. Duas apresentações ocorreram ao mesmo tempo, uma na Inglaterra (Estádio de Wembley, em Londres) e outra
nos Estados Unidos (Estádio John F. Kennedy, na Filadélfia), com David Bowie, Queen e muitos outros astros. Em uma reportagem intitulada
“Um Dia para Lembrar”, o jornalista Pete Hamill definiu a essência do Live Aid: “A plateia era basicamente branca e de classe média e a cobertura pela TV foi errática. Mas, mesmo com os contratempos logísticos, esse foi o maior dia da história do rock”. No final, Hamill se mostrou otimista com os resultados da empreitada. Louvou ainda o esforço das pessoas que se mobilizaram para que tudo acontecesse e concluiu: “O Live Aid pode ser um ponto de virada em que um ciclo de passividade e exaustão moral vai ceder à tolerância e à compaixão. E o rock pode ser responsável por parte disso”, escreveu.
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