Artistas brasileiros escalados para a 2ª edição brasileira do festival Lollapalooza, a ser realizado entre 29 e 31 de março, em São Paulo, ajudam a selecionar os shows mais promissores entre as muitas atrações do evento
Murilo Basso Publicado em 09/01/2013, às 17h43 - Atualizado às 17h47
VANGUART
Cake
“O Cake sempre nos chamou a atenção pela mistura maluca de coisas”, diz Hélio Flanders, vocalista do Vanguart. “Acho que a primeira música que ouvi, ainda garoto, foi aquela versão incrível de ‘I Will Survive’, aí acabei indo atrás dos álbuns e enlouqueci com Fashion Nugget. Este deve ser um show bacana pra se assistir e também pra dançar, sair pingando suor com um sorriso gigante na cara!”
Graforréia Xilarmônica
“Dos brasileiros, este é sem dúvida o mais instigante para mim, tanto pela questão divertida como clássica. A Graforréia praticamente instaurou o rock gaúcho com uma inteligência que deve durar gerações: sempre divertida, sempre irônica e em bom gauchesco, ‘chinelão’.”
Perrosky
“O Perrosky é um duo chileno absurdo! Bateria e guitarra, inglês e espanhol, blues e rock da melhor qualidade executado pelos irmãos Alejandro e Alvarito. Sem dúvida um dos shows que mais quero ver.”
GUI BORATTO
Mixhell
“O Iggor [Cavalera] dispensa apresentações. A Laima [Leyton] o abduziu para o bem e depois da inclusão do Max [Blum, baixista], como terceiro elemento da banda, a música do Mixhell se aproximou muito do meu universo. Estou curioso para vê-los ao vivo.”
Technostalgia feat. Marky & Bid
“Este projeto é algo incrível, foi criado pela Redbull. A seleção do Marky é simplesmente absurda. Na verdade, ele é punk! Além disso, os músicos que estarão ali presentes são a nata do Brasil, o que há de melhor em nosso país. Com certeza valerá muito a pena assistir.”
Wehbba
“Grande produtor brasileiro. Não o considero mais revelação, pois ele já tem muito tempo de estrada. Vou chegar mais cedo para conferir o set dele.”
BOSS IN DRAMA
Major Lazer
“Fiquei feliz em saber que vamos tocar na mesma tenda e no mesmo dia do Lollapalooza Brasil. Funk carioca, reggae, ska, dub, tudo misturado com música eletrônica moderna e um monte de ‘popozuda’ perdendo a linha. Vai ser divertido.”
Black Keys
“Eu não tinha ouvido o último disco deles, El Camino, até pouco tempo. Era tanto hype em torno deste trabalho, que tive um pouco de birra. Mas a verdade é que é um disco simplesmente sensacional. Um dos melhores do rock dos últimos anos. Parece ser imperdível ao vivo.”
Flaming Lips
“Me emocionei quando os vi em 2005 no festival Claro que É Rock. Nessa mesma apresentação, rolou a melhor cover que já vi, ao vivo, para ‘Bohemian Rhapsody’, clássico do Queen. É um show que eu estava aguardando ansiosamente para ver novamente no Brasil.”
AGRIDOCE
Queens of the Stone Age
“Esta é uma banda que, quando conheci há alguns anos, me arrebatou profundamente”, diz a vocalista Pitty. “Chego a ter a sensação de que é a melhor da minha geração; todos os discos são obras-primas. Mudou tudo, absolutamente tudo, desde o dia em que escutei esse disco. Já os assisti ao vivo duas vezes, e é um show de lavar a alma.”
Alabama Shakes
“No ano passado, volta e meia vinha um brother me dizer: ‘Você tem de ouvir essa banda, a mina canta demais’. Resisti, mas, após um tempo, driblei minha própria birra e fui escutar. Era boa mesmo. Maior vozeirão, bastante punch ao vivo e acabei gostando. É um show que sinto que tenho de ver.”
Planet Hemp
“É uma banda icônica para a minha geração”, conta o guitarrista Martin. “É massa constatar que uma banda que acabou há quase dez anos, além de manter um enorme público fiel, consegue arrebatar novas gerações e carregar uma bandeira tão pertinente.”
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