The Doors - AP

The Doors: oito músicas que precisam ser ouvidas

Redação Publicado em 08/12/2013, às 12h00 - Atualizado às 12h01


“My Wild Love”

Esta canção, incluída no álbum Waiting for The Sun, é uma “work song”: canção de trabalho dos antigos escravos e prisioneiros dos Estados Unidos. Já a letra é ambígua, falando da namorada do narrador, que vai se encontrar com o diabo montada em um cavalo. Excetuando efeitos de percussão, a faixa não tem nenhum acompanhamento musical. A voz de Morrison foi multiplicada e sobreposta para causar maior impacto.


“Love Street”

Foi o lado B do single “Hello I Love You”. Uma canção leve, com jeitão de cabaré, mostrando a porção mais romântica de Jim Morrison. A tal “rua do amor” era a região de Laurel Canyon Boulevard. Lá existia o Alta-Cienega Hotel, onde Morrison ficou hospedado enquanto gravava Waiting for The Sun. E na região também estava a casa onde ele morava com a namorada Pamela Courson. Na verdade, a canção é dedicada a Pamela.


“Universal Mind”

O álbum duplo ao vivo Absolutely Live (1970), além de conter algumas músicas conhecidas do The Doors, abriu espaço também para material inédito. “Universal Mind” é uma delas. A faixa começa com Jim Morrison entoando um blues lamentoso. Na metade, um break instrumental transforma a canção em uma valsa jazzy, antes de Morrison retornar com a cadência do blues no final.


“L’America


Uma das canções mais estranhas do The Doors, a ameaçadora “L’America’ começa com um sinistro riff de baixo. “L’America” seria abreviação para Latin America e a letra supostamente descreve uma visita à região. Foi escrita originalmente para o filme Zabriskie Point, de Michelangelo Antonioni, mas na última hora o diretor não quis usá-la.


“Shaman’s Blues”

A figura do shaman sempre foi forte na mitologia que envolvia Jim Morrison. Musicalmente, “Shaman’s Blues” não é um blues puro. A canção também tem um andamento de valsa com levada de jazz. Já a letra mostra os dois lados de um drama: o shaman que acha que a aldeia não acredita mais nele e os habitantes do local que querem que o mágico tenha de novo os poderes que ele perdeu.


“Horse Latitudes”

Uma das mais bem sucedidas tentativas de Jim Morrison ao casar poesia com rock and roll, “Horse Latitudes” foi destaque nas primeiras apresentações ao vivo da banda. Morrison entoa as frases sobre um mar de instrumentação, que se assemelha a um tipo de tema de filme de horror. Saiu em Strange Days.


“Hyacinth House”

O conto de “Hyacinth” (Jacinto) ficou na cabeça de Morrison em seus últimos anos de vida. Talvez tivesse a ver com o momento que vivia. Jacinto era um jovem de beleza estoneante que morreu depois de brigar com o amigo Apolo. A letra trágica contrasta com delicadeza do arranjo. A faixa é de LA Woman (1971).


“The Changeling

“The Changeling”, lançada em LA Woman, é o anúncio de Jim Morrison que ele estaria se mudando para uma nova fase de sua vida, onde o principal objetivo seria a criação de poesia. Apesar de a letra da canção ser um pouco para baixo, a faixa é vibrante, com influência da soul music.


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