<b>Amadurecendo</b><br> Lorde em Los Angeles, em abril - Peggy Sirota

A Dor de Crescer

Lorde ficou famosa aos 16 anos com um álbum que mudou o pop. Para descobrir o que fazer depois disso, ela precisou mergulhar na própria mente

Alex Morris Publicado em 15/07/2017, às 17h20 - Atualizado em 27/08/2017, às 21h53

Não é exatamente como achei que o dia seria, mas no meio da tarde, em um armazém em Los Angeles, Lorde está tirando a roupa. Para dizer a verdade, eu também estou. Estamos no Shareen, um brechó de 613 metros quadrados onde não há provadores e, não coincidentemente, também há uma regra rígida sobre homens não serem permitidos. “Não é ótimo?”, Lorde comentou mais cedo. “Fiquei sabendo sobre esse lugar pela mulher do meu ex-gerente de turnê, que fazia os figurinos para Mad Men.”

Hoje, em meio à poeira e ao glamour, Lorde tem a missão de encontrar algo divertido para vestir no Coachella, festival no qual, algumas semanas mais tarde, a neozelandesa de 20 anos faria seu (ovacionado) primeiro show em quase três anos antes da chegada do segundo álbum, Melodrama. “Ai, meu Deus, é tipo um sonho”, diz, admirando um vestido de noiva delicado e vaporoso de alguma era passada. “No Coachella com uma coroa de flores dessas coisinhas aqui?”, ela sugere, passando a mão pelas minúsculas flores de tecido do vestido. “É tão lindo, mas eles não colocam etiqueta de preço nas roupas e elas sempre são supercaras.”

Lorde acaba escolhendo um vestido azul-marinho estampado com um quê de grunge e outro longo com uma estampa que chama de “sorvete derretido tropical”. “Acho que é algo que Stevie Nicks usaria à beira da piscina”, imagina. “Não a conheço pessoalmente, mas ela envolve meu coração como um tecido macio. Não é simplesmente linda?” Depois de pegar alguns tesouros, vamos até um espelho para experimentar. Lorde tira a camiseta, olha para mim de um jeito brincalhão e sorri. “Esta é minha entrevista para a Rolling Stone na qual estou ficando nua na frente da minha entrevistadora.”

O que não é exatamente o tipo de carreira que ela cultivou até agora. Descoberta aos 12 anos depois que uma gravação em um show de talentos acabou nas mãos de um executivo da gravadora Universal, a artista batizada como Ella Yelich-O’Connor assinou um contrato de desenvolvimento que basicamente significava esperar até que tivesse idade suficiente para cantar de forma convincente músicas compostas para ela por adultos. Isso nunca aconteceu, nem aconteceria. Quando tinha 15 anos – em conjunto com o produtor Joel Little, que tinha sido líder da banda de punk-pop Goodnight Nurse –, ela insistia em escrever as próprias músicas, em assumir o comando.

Durante uma semana de folga da escola, compôs “Royals”, a faixa que se tornou um sucesso estrondoso do EP que ela ofereceu de graça no Soundcloud (ao mesmo tempo, recusava-se a divulgar qualquer imagem que mostrasse seu rosto). Enquanto isso, intuiu o suficiente do que estava prestes a acontecer quando se deu um apelido que era aristocraticamente grandioso e decididamente feminino (ao incluir o “e”) – uma jogada que teria sido pretensiosa ao extremo se não acabasse sendo tão presciente. “Não sei, é um pouco tedioso: Ella Yelich-O’Connor”, diz agora. “Dá para imaginar o pessoal gritando esse nome em um festival?”

O primeiro álbum, Pure Heroine, foi lançado em setembro de 2013 e vendeu mais de 1 milhão de cópias em cinco meses. David Bowie segurou a mão dela e disse que ouvir sua música “dava a sensação de ouvir o amanhã”. Lady Gaga o chamou de um dos “MELHORES álbuns de 2013”. Não era apenas a musicalidade moderna do disco; era também a autoridade adolescente com a qual as letras dela pegaram e, então, casualmente descartaram décadas de metáforas e estereótipos da música pop. O álbum era tão confiante, tão no controle, tão consciente que Lorde foi amplamente saudada como o antídoto do pop para o próprio veneno do pop. Ela não seguia ordens no palco. Vestia-se como uma bruxa. Era verdadeira – o contra-argumento para o modelo pré-fabricado que muitos ouvintes presumiam ser quase obrigatório para jovens que iniciavam essa carreira.

Desde então, a vida de Lorde tomou um rumo previsivelmente surreal. Ela assumiu o posto de Kurt Cobain quando o Nirvana foi conduzido ao Hall da Fama do Rock em 2014, cuidou da trilha Sonora do filme Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1, inspirou uma paródia de vários episódios em South Park e levou Diplo para pescar (“Amo pescar! Acho que é o que você tem de fazer quando as pessoas visitam a Nova Zelândia”). Durante esse tempo todo, conseguiu dar uma impressão de autenticidade tão convincente que as pessoas questionaram se na verdade não era falsa, se ela não tinha sido secretamente escolhida pela própria indústria da música para fazer o papel de anti-heroína.

Então, depois de conquistar todo um mercado, ela desapareceu. Ou melhor, recolheu-se, querendo saber se era possível retomar alguma versão da garota suburbana que havia criado acidentalmente uma obra-prima, para que pudesse tentar criar outra. Pelo menos essa é a descrição que Lorde me deu um pouco antes naquela tarde, durante o almoço no Beachwood Cafe, um lugar ensolarado logo abaixo do letreiro de Hollywood, frequentado por muitas pessoas usando calças de ioga e com um brilho excessivamente saudável na pele. “Agora posso olhar para trás e pensar: ‘Aquilo foi fodido. Tudo aquilo. Fodido. Insano’”, diz sobre a primeira onda de fama. “Mas todos são muito loucos quando têm 16 anos. Acho que se você falar para um adolescente de 16 anos que ele vai para Marte – ‘Vamos entrar em um foguete e ir e essa será sua vida’ –, ele dirá ‘Ok, tipo, legal e tal, mas estou fazendo este negócio sozinho agora e ele é que é importante’. As coisas meio que foram voltando ao normal semana após semana.”

Não exatamente. Quando Lorde voltou sua atenção para um novo álbum, estava, de certa forma, presa em Marte. Ela se viu no dilema clássico do artista inovador: havia inventado um som que mudou o cenário pop. Agora, “sombras de Lorde” estavam por toda parte – a respiração de seu canto, a mistura de sons pop e a honestidade dela como compositora –, o que significa que soar como Lorde atualmente é meio como soar como muitas outras pessoas. “O primeiro álbum dela era totalmente sobre ser aquela garota”, diz Jack Antonoff, que produziu Melodrama. “Quando toda a sua vida muda e você construiu sua carreira com base em ser honesta sobre sua perspectiva, como continua [encontrando formas de se identificar no que faz]? É quase impossível.”

Em resumo, Lorde teve que descobrir como criar magia terrena na atmosfera rarefeita de outro planeta e, ao mesmo tempo, imaginar como queria que sua vida adulta fosse. Só conseguiu pensar, realmente, em tentar voltar para casa.

No final de 2014, depois de encerrar uma turnê pela América do Norte, Lorde voltou para Auckland, na Nova Zelândia. Retomou o contato com antigos amigos – incluindo os que aparecem no videoclipe de “Royals” – que não estavam espantados demais com a fama dela e tentou encontrar seu domínio em uma nova rota musical. “Aprendi que meio que demora para sair do disco que você acabou de fazer”, afirma. O conceito inicial para o novo álbum envolvia um grupo de alienígenas recebendo uma introdução sobre a Terra. “Lembro que escrevi sobre o primeiro passo lá fora”, conta. “Esses alienígenas viveram em um ambiente hermeticamente vedado, então como é a sensação de dar o primeiro passo fora dele?”

Como sempre, ela tentou se deixar ser guiada por seus instintos, as percepções que haviam lhe servido tão bem em Pure Heroine. Lorde é dotada de sinestesia – ver músicas não apenas como cores mas também como texturas – e cresceu em uma família de classe média que cultivava isso, com o pai engenheiro civil e a mãe poetisa laureada que a ensinou a navegar por “uma experiência sensorial avassaladora do mundo”. “Tudo é tão vívido [para minha mãe]. É tudo meio que governado pelos sentidos de um jeito bem literal – tipo, o gosto de frutas diferentes pode ser arte.” Apesar de ser uma criança “meio solitária, sonhadora, deslocada”, Lorde cresceu com uma reverência profunda pelo pop, que às vezes estudava mais do que as matérias da escola. “Sempre fui superalérgica a qualquer coisa que pareça excludente na arte”, diz.

No segundo semestre de 2015, Lorde, que estava trabalhando novamente com Little, decidiu variar. Tinha conhecido Lena Dunham (“Começamos a conversar pela internet”) e, assim, chegou a Antonoff, guitarrista do fun. e líder do Bleachers, que tinha produzido partes do álbum 1989, de Taylor Swift, e é namorado de Lena. “Estávamos em um show da Grimes e ele falou: ‘Vou pegar uma bebida para você’”, relembra a cantora. “Jack desapareceu e voltou com uma lata de suco de abacaxi – uma bebida bem estranha para levar a alguém que se acabou de conhecer –, me deu, pegou de volta, esfregou o topo da lata e disse: ‘Ratos andam sobre elas nas fábricas’. Me senti em casa do melhor jeito possível, conhecendo alguém dessa maneira”.

Lorde usou as experiências que vinha tendo na vida pessoal para as sessões com Antonoff. “Tudo o que está escrito no álbum, tirando alguns versos, aconteceu na Nova Zelândia e é sobre mim e sobre meus amigos”, ela explica. Alguns meses depois de começar a trabalhar com o produtor, ela saiu da casa dos pais – comprou uma propriedade na vizinhança que parece, nas fotos que orgulhosamente me mostra no celular, o tipo de espaço retrô de meados do século onde um videoclipe dela pode ser gravado. Pendurou um quadro “grande, esquisito, muito bonito, bem ousado”, de Celia Hempton no quarto (“Definitivamente é uma vagina”), e colocou papel de parede com motivo florestal pintado à mão da marca De Gournay na sala de estar (“É como um sonho bizarro”). Ela descreve um dia perfeito como: “É verão e todos estão de folga do trabalho, vamos até a praia, depois voltamos para meu quintal e todos ficam sentados na grama ouvindo algo, alguém prepara uísque sour e o dia vira noite, meio que se desenrola e, de repente, são 2h da manhã e todos estão dançando. Esse é um dia bom para mim”.

Depois que tinha acumulado vários desses dias, voltava para Antonoff e para o estúdio para tentar decifrá-los. “Eu ia para a Nova Zelândia, fazia as coisas, daí viajava 16 mil km e botava aquilo no papel”, explica. “Sentia que ter a distância era muito importante. Eu realmente precisava da liberdade de pensar: ‘Isso é o que vou dizer sobre essa pessoa’.”

O processo funcionou, mas de maneira lenta. “Foi um álbum difícil de fazer”, Antonoff admite. “Se você muda uma respiração em um take, ela percebe e ou gosta ou odeia. É um processo meticuloso com a Lorde, e este disco em particular foi uma jornada intensa. Acho que é o que tinha de ser.”

Houve momentos sombrios, nos quais ela achou que Pure Heroine poderia ser seu único álbum. “Teve um momento de, tipo, ‘não tenho mais nada. Nunca poderá ser suficientemente bom’”, conta. Uma pane foi tão ruim que Antonoff a mandou para casa. “Todos diziam ‘cai fora daqui’”, ela lembra. “Eles me tiraram do estúdio e me mandaram para o outro lado do mundo.” Lorde levou um mês para organizar os pensamentos. Então, em 2015, ela terminou com o namorado de longa data, o fotógrafo James Lowe. Embora não dê detalhes, Lorde admite que ficou surpresa pela profundidade das emoções que vem sentindo ultimamente. “Cinco anos atrás, achei que as coisas eram as mais vívidas que podiam ser”, diz sentada no banco de trás de uma Escalade preta alugada para nos levar para o Shareen. “Acho que tive um verdadeiro renascimento emocional nos últimos 18 meses, em que fiquei ‘uau, isso dói’ e me permiti sentir todas essas coisas, o que tem sido meio que transcendental.”

Na primavera de 2016, o álbum tinha começado a se formar na mente dela não exatamente como um disco sobre separação, mas sobre os momentos que vêm depois – a festa onde você tem a liberdade de chorar sozinha no banheiro ou a exploração dos contornos de alguém novo. Um dia, ela acordou e o álbum de repente tinha se revelado. “Era só ‘melodrama’, era isso. É como se este universo assustador escolhesse o dia e te desse aquilo e você não consegue imaginar sendo qualquer outra coisa.”

Enquanto Pure Heroine é friamente distante e contido, Melodrama é mais curioso e, de certa maneira, mais festivo. Também é, do ponto de vista instrumental, mais expansivo. E Lorde agora estava dolorosamente aberta a coisas novas. Ela diz sobre o primeiro single, “Green Light”: “Sou eu gritando para o universo, querendo abrir mão, querendo seguir em frente, querendo receber um sinal verde da vida”. Acha que conseguiu? “Meu Deus, e como consegui!”

Com esses mistérios resolvidos, ela passou boa parte do restante de 2016 em Nova York, trabalhando em um estúdio na casa que Antonoff divide no Brooklyn com Lena Dunham. Ficou hospedada em um “hotel bizarro para executivos – só eu e conferências”, conta. “De muitas maneiras, senti que era como um monge, entrando no metrô, sendo muito solitária e pensando em música o tempo todo, não socializando muito. De vez em quando, um estudante se aproximava e dizia algo adorável, mas realmente senti que consegui perder contato com meu lado de pessoa pública, o que é muito valioso. No final das contas, esta parte da minha vida, esta parte que estamos fazendo agora, tudo isso parece muito abstrato.”

Hoje, no entanto, foi tranquilo em comparação ao que aconteceu e ao que está por vir. Com jet lag depois de uma semana falando com a imprensa na Europa, ela tinha acordado cedo e ido nadar. Agora, está comprando não uma roupa para o palco mas o que usaria no Coachella como uma fã na multidão (“Estou empolgada para ver o The xx, ver o Radiohead. Ah, o Kendrick Lamar será incrível!”). Tenta, com alguma dificuldade, entrar em um vestido rendado cor de pêssego – a única hora em que realmente aparenta ter sua idade é quando não parece exatamente acostumada com a própria graciosidade. “Ok, já consigo ver que este aqui tem alguns problemas bem sérios”, diz, dando voltas diante do espelho que mostram furos localizados suspeitamente na área dos seios.

Ela tenta tirá-lo e acaba com os braços presos sobre a cabeça, rindo de dentro das camadas do vestido. “Ai, caramba”, exclama. Corro para ajudá-la, embora não haja dúvida de que, como com tudo, ela teria conseguido contornar a situação.

Lorde sabe que pode ser impossível recriar a magia de Pure Heroine. “Reinventamos a roda acidentalmente”, diz. “É meio que um milagre, mesmo.” Foram quatro anos para que ela fizesse as pazes com o fato de que seu primeiro disco pode ter sido sorte de principiante, de que nem todo concurso de popularidade é vencido tão facilmente. “Não foi isso que vim fazer na Terra – empurrar as coisas para a frente toda vez”, afirma. “Obviamente quero que as pessoas gostem da música, mas quanto a ser como Drake, como ele sempre está empurrando a cultura para a frente musicalmente? Sei quais são meus pontos fortes e acho que isso teria me dado uma hérnia ou algo assim.”

Isso não significa que Melodrama não traga novidades. O álbum mostra uma outra versão de sua criadora. A Lorde de 16 anos pode ter sido considerada a anti-heroína do pop – a rainha dos adolescents rebeldes –, mas nunca foi realmente uma menina gótica e com certeza não é agora: “É tipo ‘ah, merda, não posso ser sexy por um segundo se quiser? Tudo que faço tem de ser, tipo, no estilo bibliotecária?’” Ela não escuta mais Pure Heroine. “Aquele disco é como se fosse uma criança. Este parece uma jovem mulher. Consigo ouvir a diferença.”

Recentemente, Lorde participou do parto do filho da melhor amiga, o que, diz, “me espantou. Realmente é uma experiência que muda a vida”. Sabe que quer ter filhos. Quer finalmente tirar a carteira de motorista. Quer voltar para a escola um dia (“Acho que virá esse momento em que vou dizer: ‘Ok, vamos ouvir outra pessoa falar sobre o que significa ser humano”). No entanto, por enquanto, está prestes a fazer esta viagem e ver o que acontece. “Não sei se sou uma estrela pop por algum motivo em especial, mas acho que era mesmo para eu estar aqui.”

Crescimento Pessoal e Musical

Irretocável em termos de produção, Melodrama é fantasticamente íntimo

(Por Will Hermes)

Em Pure Heroine (2013), Lorde ridicularizou a música pop enquanto se vangloriava disso. Com letras recheadas de nuances, o LP foi uma pequena obra-prima e um grande sucesso. Era perceptível que a nativa da Nova Zelândia estava nessa a longo prazo e, após uma espera de quatro anos, seu segundo disco, Melodrama (* * * *, Universal), confirma essa noção. Agora aos 20 anos de idade, Lorde imediatamente sinaliza uma nova ordem, com solitários acordes de piano que, em Pure Heroine, seriam substituídos por elementos eletrônicos. Eles abrem o single “Green Light”, uma mensagem farpada a um ex que a cantora não consegue esquecer. O cocompositor/coprodutor Jack Antonoff mescla o senso musical do rock que ele criou com o fun. e afiou em 1989, de Taylor Swift, à astúcia eletropop de Lorde. Utilizando espaços vazios para efeitos grandiosos, os arranjos vão da plena clareza ao delírio, geralmente em apenas alguns compassos. Assim como o estalar de dedos no primeiro sucesso dela, “Royals”, pequenos toques se agigantam: a seca abertura de guitarra em “The Louvre”, com uma atmosfera de ambient dub; os uivos distantes no roots-reggae da sexy “Sober”; o barulho industrial em “Hard Feelings/Loveless”; as batidas de trap que bombardeiam a orquestral faixa-título. Em termos de produção de música pop, é uma tour de force.

O momento mais impactante de Melodrama pode ser um discreto elemento em “Homemade Dynamite” – uma brincadeira com uma referência a Top Gun: Ases Indomáveis –, quando Lorde vocaliza uma pequena explosão em meio ao silêncio total, como um amigo sussurrando uma mensagem sem palavras no seu ouvido em uma balada enquanto o caos se instala ao redor. É o ponto emblemático de um disco pop moderno que valorize a intimidade e se arrasta até bem depois de as luzes terem sido acesas.

Leia também

Andrea Bocelli ganha documentário sobre carreira e vida pessoal


Janis Joplin no Brasil: Apenas uma Beatnik de Volta à Estrada


Bonecos colecionáveis: 13 opções incríveis para presentear no Natal


Adicionados recentemente: 5 produções para assistir no Prime Video


As últimas confissões de Kurt Cobain [Arquivo RS]


Violões, ukuleles, guitarras e baixos: 12 instrumentos musicais que vão te conquistar