Medula (RJ) faz música engajada em diversos formatos
Adriana Alves Publicado em 16/10/2008, às 19h23
"As pessoas estão acostumadas a engolir as coisas sem mastigá-las. A gente quer que você xingue, que você beije, que você cuspa, que você goze, que você reaja aos acontecimentos, às informações, que comece a se atentar nas colaborações contidas nos seus atos. Toda atitude é um ato político." A frase acima, do guitarrista Alan Lopes, carrega parte do teor político e engajado da banda Medulla, hoje radicada no Rio de Janeiro.
Liderado pelos gêmeos vocalistas Raony e Keops, o grupo lançou seu primeiro álbum em 2005, quando os irmãos ainda tinham 17 anos. Com influências que passavam pelo pop, reggae, dub e rap, O Fim da Trégua, lançado pela gravadora Sony e produzido por Peu (ex- Pitty e atual Nove Mil Anjos) e Basa (Instituto e Turbo Trio) foi constantemente comparado com O Rappa - semelhança esta que eles não negam. "Essa comparação não incomoda nem um pouco", conta Keops. "Na verdade, o dub foi uma influência forte no primeiro disco. Isso cria uma similaridade, tanto que na primeira turnê tocamos juntos com O Rappa. O dub naquele tempo era tão influente quanto o jazz é hoje pra gente."
Você lê esta matéria na íntegra na RS Brasil 25, outubro de 2008
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