Chris Cornell se divide entre o som “sujo” do Soundgarden e a pureza do acústico
Stella Rodrigues Publicado em 18/10/2011, às 17h23 - Atualizado em 25/11/2011, às 12h24
O grunge completa 20 anos e o Brasil parece estar, não oficialmente, na rota das comemorações, neste segundo semestre. Um dos aguardados shows é o que Chris Cornell realizará no festival SWU, em novembro, no interior de São Paulo. “Estou levando o show do disco Songbook. Sou eu no violão e só”, conta ele, que, acostumado a set lists longos, se mostra consternado ao lembrar que apresentações em festivais exigem certo poder de síntese. “Não gosto de deixar coisas de fora, mas deverei ficar com as músicas mais conhecidas”, pondera.
O galã do grunge relembra sua passagem anterior pelo Brasil e fica bem satisfeito ao perceber o quanto está em um momento mais bem direcionado da carreira. “Integrar de novo o Soundgarden me fez ver o que é isso, o quanto significa. E finalmente posso me concentrar no acústico, algo em que comecei a trabalhar em 1991. Curtir essa coisa pesada e, ao mesmo tempo, investir na minha carreira solo, faz com que me sinta absolutamente completo.”
“De certa forma, é quase um mal-entendido”, afirma o músico, ao iniciar uma pequena pensata a respeito da forma como o grunge atingiu seu status atual. “Para mim, o estilo é a cena indie rock, que era a cena pós-punk, se tornando bem-sucedida comercialmente, de repente, em um nível mundial. Virou um movimento porque havia um título bacana que se podia colocar nisso, ‘grunge’, e coincidiu de muitas bandas serem da mesma cidade, Seattle”, analisa. “Certamente, nenhum de nós esperava isso na época.”
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