Ed Motta volta ao pop e quer ser ouvido – mesmo que o público não tenha de pagar
Por Paulo Cavalcanti Publicado em 18/03/2010, às 05h20
O mais recente cd de Ed Motta, Piquenique, leva o artista de volta a sua encarnação mais radiofônica e dançante, longe dos arroubos instrumentais influenciados pelo jazz. "Na Europa, preferem discos como o Dwitza e Aystelum. Aqui, falam que só acerto quando gravo algo mais pop", diz o músico. "Às vezes acho que o gosto popular aqui parece o de uma Miami gigantesca. Eu gosto das duas coisas, escrevo muito, às vezes guardo material para quando a ocasião pede. Mas não deixo de achar curioso que os ingleses gostem mais das coisas que os brasileiros rejeitam." O novo trabalho foi ganhando força na base do boca a boca, mas encontrou um obstáculo: gente que não conseguia encontrar o disco para comprar. A solução veio por meio do próprio artista, que postou no Twitter indicações de onde o CD poderia ser baixado de graça. "Supostamente esse disco deveria estar nas lojas. Ouvi dizer que alguns lojistas não estavam interessados", explica. "Sinceramente, não acho que seja isso."
Andrea Bocelli ganha documentário sobre carreira e vida pessoal
Janis Joplin no Brasil: Apenas uma Beatnik de Volta à Estrada
Bonecos colecionáveis: 13 opções incríveis para presentear no Natal
Adicionados recentemente: 5 produções para assistir no Prime Video
As últimas confissões de Kurt Cobain [Arquivo RS]
Violões, ukuleles, guitarras e baixos: 12 instrumentos musicais que vão te conquistar