Feira volta a focar em novos jogos e expõe a tendência de investimentos em games mais simples e divertidos
Gus Lanzetta Publicado em 11/07/2014, às 12h17 - Atualizado em 28/05/2015, às 14h12
Em 2014, a Eletronic Entertainment Expo - mais conhecida como E3, maior feira internacional de jogos eletrônicos - pôde voltar o foco ao que costumava ser seu principal filão: o lançamento de títulos e tendências de games. Se no ano passado os jogos em si haviam ficado meio de lado, já que Sony e Microsoft estavam focadas em fazer barulho com o lançamento do PlayStation 4 e do Xbox One, desta
vez as novidades fizeram brilhar os olhos dos jogadores.
As duas gigantes apareceram no evento com novos rostos e ideias em suas apresentações. A Microsoft, criadora do Xbox, quis mostrar que tem fôlego para encostar na líder do mercado de entretenimento eletrônico, a Sony. Enquanto isso, a empresa japonesa reforçou a estratégia dupla de investir em grandes e pequenos desenvolvedores de games. Ambas, no entanto, viram seus esforços para promover os consoles de última geração caírem por terra – muitos dos conceitos anunciados para os novos jogos estarão disponíveis também para Playstation 3 e Xbox 360. À medida que deixou de tentar propagandear o
PS4 e o Xbox One, a E3 promoveu um mergulho em uma grande quantidade de boas promessas de lançamentos, talvez a mais impressionante dos últimos anos. “A maneira como você mostra um jogo na E3 define como as pessoas o verão”, explica Deborah Mars, produtora executiva do SCE Santa Monica Studio, sobre a importância do evento nesse aspecto.
Deborah trabalha em um espaço dedicado ao desenvolvimento de jogos independentes, que exigem menos investimento por parte das produtoras. Essa, aliás, parece ser uma tendência para os próximos anos: daqui para frente, os blockbusters deverão dividir espaço com jogos de menor porte, como o recém-lançado Entwined, que não tem a complexidade de um jogo de tiro como Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege, mas que garante espaço com o público que quer games visualmente interessantes, mas de jogabilidade simples. A demanda por gráficos avançados permanece, mas é possível que o número de desenvolvedores que olham para o passado na hora de criar um jogo (mais diversão, menos dificuldade) seja cada vez maior – uma prova de que até nos games há espaço para nostalgia.
Os Imbatíveis
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