<b>Outras Formas de Expressão</b><br> Flor de Sal é uma extensão da grife carioca - Divulgação

Estética que Transborda

Farm lança banda que transforma o conceito da grife em música

Anna Mota Publicado em 03/07/2017, às 12h00 - Atualizado às 13h21

Nascida de um estande em uma feira de moda carioca, a Farm é uma marca que promete traduzir a essência do Rio de Janeiro em cores e estampas. Mas os limites da moda não acomodam mais totalmente o universo da grife. Para comemorar os 20 anos de existência, a companhia lança a banda Flor de Sal, uma extensão de suas coleções.

A conexão da marca com a música começou em 2011, com a rádio Farm, selo de curadoria musical da loja. A intersecção entre os dois mundos só se fortaleceu desde então, com bandas independentes, principalmente do cenário carioca, colaborando com a rádio em playlists especiais e apresentações nos desfiles.

Quando o grupo Mohandas, integrado por Micael Amarantes, tocou na apresentação de uma coleção, em 2014, foi plantada primeira semente da Flor de Sal, que tem Amarantes como vocalista. E em fevereiro, na apresentação de estreia do primeiro disco solo dele, intitulado Luz (2017), a performance da música “Amor de Eletricista”, ao lado da cantora Karina Zeviani, despertou o desejo da empresa de ser também gravadora e selo musical. “Algumas pessoas da loja estavam na plateia, e foi então que surgiu o convite”, relembra Amarantes.

Karina, que compõe o duo de vocalistas e compositores da Flor de Sal, iniciou a carreira como modelo para depois integrar as bandas internacionais Nouvelle Vague e Thievery Corporation. Com essa trajetória, para ela é fácil entender a ligação entre moda e música. “São diferentes compreensões da vida que se conectam como linguagens complementares. Não tem moda sem música, nem música sem moda.”

No dia 25 de junho, a banda fez a estreia oficial com um show no Rio de Janeiro, na festa de aniversário da marca. Na ocasião, mostrou as dez faixas compostas para o primeiro disco, autointitulado. As canções trazem influências da pluralidade brasileira, tanto nas melodias quanto nas letras. “‘Tupi’, por exemplo, tem o ritmo africano de ijexá, enquanto a letra atua como um dicionário da língua tupi para o português”, explica Amarantes. “Citando nomes, posso falar dois nomes que estão entre as nossas influências: Gilberto Gil e Rita Lee”, afirma Karina.

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