Após sucesso, Alabama Shakes volta com um segundo álbum nada convencional
David Browne | Tradução: Ana Ban Publicado em 15/05/2015, às 13h30 - Atualizado às 13h46
Os integrantes do Alabama Shakes sempre souberam que o segundo álbum iria conduzi-los por um caminho diferente. A primeira faixa gravada para Sound & Color, que saiu em abril, foi “Gemini”, uma canção que soa mais como There’s a Riot Goin’On (1971), de Sly & The Family Stone, do que a mistura concisa de rock e soul do álbum de estreia do Shakes, Boys & Girls (2012). “Acho que meus amigos não gostaram. No final, parei de mostrar para as pessoas”, conta o baixista, Zac Cockrell. A vocalista, Brittany Howard, completa: “Ambicioso”. Essa é uma palavra justa para descrever Sound & Color. “É um pouco fora do comum”, Brittany reconhece. “Quando reunimos as músicas, pensamos: ‘Que tipo de disco é esse?’ E dissemos: ‘Estranho’. Mas eu adoro.” Gravar um álbum depois de passar, da noite para o dia, de banda de bar para uma das maiores novidades do rock não foi difícil, eles garantem. Houve momentos bastante divertidos: uma noite, a banda jantou com Kid Rock e, depois, foram todos para o estúdio. “Nós curtimos muito juntos – charutos, uísque, a merda toda”, diz Rock. Com o músico, o Shakes gravou uma faixa que Brittany compara ao som do Lynyrd Skynyrd – mas a canção não entrou em Sound & Color. “Você nunca vai escutar”, avisa a cantora e guitarrista. “Jamais.”
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