Força da natureza

Com paixão e intensidade, Elis Regina mudou a face da música brasileira

Paulo Cavalcanti Publicado em 17/03/2015, às 10h30 - Atualizado às 12h06

Se estivesse viva, Elis Regina completaria 70 anos no dia 17 de março. A eterna Pimentinha aproveitou de maneira tão intensa e imprevisível os 36 anos que passou neste planeta que, hoje, não seria possível projetar que rumos a trajetória artística dela teria tomado.

Em um país que se notabilizou por ser um celeiro de potentes cantoras, Elis foi simplesmente a maior delas. Além disso, mais do que qualquer outro artista, ela sintetizou o momento crucial em que a bossa nova ganhou ares mais contemporâneos e virou MPB. Sempre mantendo a voz tecnicamente impecável, sem sequer uma nota fora do tom, Elis ia da leveza à indignação em segundos: ela jamais assumiu uma atitude blasé, mesmo quando cantava boleros ou algo mais romântico. A artista, inclusive, se manteve como uma das representantes da música mais presentes nos anos de chumbo, enquanto lançava inúmeros compositores que mais tarde fariam parte do primeiro escalão. Nesta discografia selecionada, que passa por todos esses aspectos, destacamos a essência fervorosa da arte de Elis.

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