Hot Chip se firma como a banda que não quer se prender a gênero algum
Stella Rodrigues Publicado em 15/03/2013, às 14h26 - Atualizado em 28/03/2013, às 12h54
“A gente não gosta de soar como o resto”, diz o multi-instrumentista Joe Goddard, do Hot Chip. “Fico entediado quando vejo que uma banda soa exatamente igual à que veio antes dela.” Goddard é categórico quando o assunto é a sonoridade do grupo, que ao mesmo tempo pertence a vários gêneros eletrônicos – e ainda assim é um outsider dentro de todos. Ele se perde ao falar do disco In Our Heads (2012) e entra em uma análise sobre a improbabilidade de haver novamente um movimento como foi a disco music, algo que faça a história cultural e das pistas de uma determinada época. “E isso faz sentido para mim, porque agora as pessoas têm acesso ao tipo de música e cultura que quiserem com a internet. Não precisam seguir a norma, gostar daquilo que tomou de assalto seu país. Mas eu também sinto certa falta de um tipo de música dominar tudo, porque nessas eras você tem discos maiores e transcendentes. Acho legal quando gente de todas as origens se une por causa de um trabalho”, reflete.
Prometendo pensar em novas covers para a visita ao Brasil no Lollapalooza (“Queremos aprender algo especialmente para esta viagem”), Goddard relembra com carinho das primeiras memórias relativas ao festival. “Associo-o com as bandas de guitarra dos anos 90 que eu amava, então ele tem um lugar especial no meu coração.”
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