O ano de 2012 foi repleto de homenagens e versões curiosas para músicas inusitadas. Relembre algumas delas, nacionais e internacionais. - Reprodução

As covers de 2012

Redação Publicado em 26/12/2012, às 12h20 - Atualizado às 14h51


O exótico trovador arrematou o clássico de Stevie Nicks. O arranjo do violão acústico de Rob Moose é puro mel, e o cantar sério e sombrio de Anthony nunca foi tão bonito.
Difícil escutar o trabalho de Cícero sem imaginar a influência de Los Hermanos. E o cantor carioca aproveitou para homenagear a banda conterrânea com o cover de “Conversas de Botas Batidas”.
O drama gótico de Nick Cave – “Estive contemplando o suicídio/Mas isso realmente não faz meu tipo” – foi reconstruído com guitarras cruas e entrega impassível, que se iguala à da original.
Cheios de guitarras, os baianos do Vivendo do Ócio fizeram uma versão mais rock and roll de “Xirley”, hit da paraense Gaby Amarantos.
Dan Bejar refez a meditação existencial do New Order com guitarras e ritmo que sugerem uma dose de xarope para enjoo. Adequado para uma canção cuja letra diz “em uma centena de ilhas no mar/Vejo uma centena de pessoas como eu”.
Antes de mostrar ao público as celebradas composições de Tudo Tanto, Tulipa Ruiz deu sua cara à música “Memória Fora de Hora” para o álbum Literalmente Loucas - Canções de Marina Lima.
Claro, esta música inspirou versões quase infinitas pelo mundo. Mas essas garotas da Califórnia fizeram com zero de ironia, dando mais peso e atitude à canção originalmente inocente.
Durante todo o ano se falou sobre Caetano Veloso. Afinal, o músico completou 70 anos de vida e teve sua obra muito celebrada. Céu foi uma das cantoras que deu sua própria versão a uma canção do ídolo – “Eclipse Oculto” está no álbum A Tribute to Caetano.
Pode um cantor fazer uma cover de sua própria música? Sim, pode, com a ajuda de músicos de todos os cantos da internet. Esta versão de “Somebody That I Used to Know” inclui covers de YouTube – coros, um xilofonista, um safoxonista, um cara fazendo solo em metal – e transformou tudo numa bonita visão da democracia da Era Digital.
O ano foi de renovação para Mallu Magalhães que, embora tenha lançado seu disco Pitanga no ano passado, só nesse ano foi para a estrada. E entre canções como “Velha e Louca” e “Sambinha Bom”, a cantora surpreendeu ao preparar cover de “Xote dos Milagres”, do Falamansa.
Não bastasse um cover de Raça Negra - um disco inteiro foi feito a partir de versões indies para os clássicos do pagode romântico. Ninguém, porém, fez mais sucesso que Vivian Benford e sua leitura de "Cheia de Manias", também conhecida como "Didididiê"
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