Antes mesmo de o homem viajar ao espaço, o cinema já fazia questão de especular como seria o mundo para além do céu. Grandes cineastas – de Georges Méliès a Ridley Scott – entregaram aos espectadores visões sobre o infinito. Veja a seguir dez delas. - Reprodução

Dez viagens do cinema ao espaço

Redação Publicado em 08/10/2013, às 15h30 - Atualizado às 15h45


Em Gravidade, vencedor de sete Oscars, Sandra Bullock e George Clooney são astronautas que sofrem um acidente durante uma viagem espacial. O cenário criado por Alfonso Cuarón é grandioso o suficiente para convidar os espectadores à dramática situação.
George Lucas criou uma galáxia muito distante para ambientar a trama de Luke Skywalker, que pela primeira vez chegou aos cinemas em 1977. Em 2015 estreará o sétimo episódio da saga Star Wars, desta vez comandado por J.J. Abrams, e a franquia não deverá parar por aí. O novo filme deve ser o primeiro de uma trilogia, e spin-off devem destacar personagens como Yoda e Han Solo.
Filmes de ficção normalmente impressionam pelos efeitos visuais, mas Stanley Kubrick foi muito além ao fazer sua obra prima. 2001 - Uma Odisseia no Espaço até ganhou o Oscar pelos efeitos especiais, mas entrou para a história como a fábula sobre a humanidade com trilha sonora impactante e cenas inesquecíveis.
Se o homem seguiu caminho antes traçado pela ficção quando viajou à lua, em Apollo 13 o cinema repetiu os trágicos acontecimentos da vida real. A nave norte-americana pretendia chegar até a lua, mas teve que abortar a missão por problemas técnicos. “Houston, we have a problem” – resumiu a frase de Tom Hanks no longa de Ron Howard.
A Terra está devastada e o simpático robô que dá nome ao filme Wall-E é responsável por vir ao planeta. Mas em 2085, segundo a visão da Pixar, seres humanos estarão vivendo em um satélite artificial onde são sustentados por robôs que cumprem toda e qualquer tarefa manual.
Assim como Wall-E, o novo filme de Neill Blomkamp também mostra humanos que vivem em um satélite artificial. Aqui, contudo, trata-se de uma segregação social, porque só os abastados vivem em Elysium, um lugar tranquilo onde não há doença, poluição, trânsito ou tudo aquilo que pode incomodar as elites terráqueas.
O desconhecido universo pode guardar muitas surpresas. Algumas nem tão agradáveis, como é o caso do alienígena assassino de Alien, o 8º Passageiro. Histórias do tipo já frequentavam livros e a imaginação de grande parte da população, mas foi Ridley Scott que conseguiu transportar para tela o thriller com doses assustadoras de realismo.
É intrigante que um dos primeiros filmes da história tenha narrado uma viagem ao espaço. Viagem à Lua é uma obra prima do ilusionista francês Georges Méliès, que em 1902, nos primórdios da sétima arte, fez o curta com direito a nave espacial, efeitos especiais e alienígenas.
George Clooney não viajou ao espaço pela primeira vez em Gravidade. Antes, ele interpretou o protagonista na versão hollywoodiana de Steven Soderbergh para o clássico Solaris, do soviético Andrei Tarkovski, sobre os efeitos sobrenaturais que um planeta fictício causa na mente dos astronautas.
A lua já era um ambiente conhecido demais em 2000 para abrigar possibilidades fantásticas. Por isso os personagens de Missão: Marte, de Brian de Palma, viajam até o planeta vermelho – e lá desvendam mistérios que podem mudar o curso da humanidade.
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