Ambicioso e ainda politizado, Green Day finaliza sucessor de American Idiot
POr David Fricke Publicado em 11/03/2009, às 16h52
A voz aguda de Billie Joe Armstrong enche a sala de controle do Studio 880, em Oakland (Califórnia), com um desespero ácido: "I once was lost but never was found/I think I am losing what's left of my mind!" [Uma vez me perdi, mas nunca me encontrei/Acho que estou perdendo o que sobrou da minha sanidade] A música, "21st Century Breakdown", é o single que abre o novo e homônimo álbum do Green Day - e esse petardo dramático que remete a The Who é só o começo.
A faixa logo vira uma espécie de "punk celta" - com direito a gaita de foles e batidas tribais- e depois se torna um lamento lento e tempestuoso ("My generation is zero" [Minha geração é zero], canta Armstrong. "I never made it as a working class hero" [Nunca me tornei um herói da classe trabalhadora]. Quando a música termina Armstrong, guitarrista, vocalista e principal compositor, gira em sua cadeira. "Essas progressões em acorde descendente estão no meu DNA." Ele, o baixista Mike Dirnt e o baterista Tre Cool vêm planejando,escrevendo e gravando21st Century Breakdown desde o início de 2006. Estamos no final de janeiro e eles ainda não terminaram o trabalho. O álbum será lançado em maio, seguido de uma extensa turnê, mas Armstrong ainda tem vocais para gravar e nenhuma das faixas está totalmente mixada.
Você lê esta matéria na íntegra na edição 30, março/2009
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