Redação Publicado em 25/12/2017, às 13h32
Bill Murray vive Frank Cross, um executivo de televisão mesquinho e cafajeste que passa a receber os fantasmas dos natais passados, em uma reinvenção da história A Christmas Carol, do escritor Charles Dickens. As assombrações, pouco convencionais, fazem do filme uma divertida fábula natalina dos tempos modernos - ou, pelo menos, dos anos 1980.
Nesta melancólica e sombria história de Tim Burton, um novinho Johnny Depp interpreta Edward, uma criação de um cientista louco que tem tesouras no lugar dos dedos. O enredo não é inteiramente natalino, mas se passa justamente durante a época festiva. Logo, entra na lista com méritos.
O que dizer do pequenino Macaulay Culkin com as mãos nas bochechas gritando de medo? Nada mais clássico e natalino para a geração criada nos anos 90 - e talvez grande medo (ou sonho) da criançada na época: ser esquecido pelos pais sozinho, em casa. Mas, no caso de Kevin McCallister (Culkin), ele precisa enfrentar uma dupla de atrapalhados ladrões que está planejando roubar sua casa.
Mais uma obra de Tim Burton (produtor e corroteirista), que parece gostar de encontrar esquisitices no clima natalino. Aqui acompanhamos a história de Jack Skellington, habitante da Cidade do Halloween, onde a grande festa é - adivinhe? - o Dia das Bruxas. Acontece que Jack descobre o Natal e, inspirado, tenta mudar o seu próprio mundo.
Entre tantas animações, fugimos do óbvio e fomos atrás da saga do doce Charlie Brown e sua jornada pelo verdadeiro significado do Natal, longe do comercialismo dos presentes obrigatórios. Aparentemente, Charlie, as coisas não mudaram muito desde 1965.
Um Papai Noel às Avessas (2003)
Tudo bem, aqui caímos um pouco no lugar-comum dos filmes natalinos, mas é impossível não achar adorável a únião do cafageste e lingua-solta Willie (Billy Bob Thornton) e o pequeno e indefeso garotinho vivido por Bret Kelly. O filme transpira humor negro e faz com que ele mereça ser visto pelo menos uma vez.
Em poucas palavras: Bruce Willis salva a festa na noite de Natal. Não precisa dar mais motivos para que Duro de Matar, primeira aventura do ator na pele do policial durão John McClane, estar na lista, certo?
Um Duende em Nova York (2003)
Outro filme que pode não ter recebido a atenção merecida durante o seu lançamento. De fato, a impressão é que é mais uma comédia besteirol com fantasias de duendes e clima natalino. É quase isso. Na verdade, é uma das mais bem-feitas comédias de Natal dos últimos tempos. Will Ferrell é Buddy, um homem criado como elfo de Papai Noel, que parte para a cidade grande para encontrar sua família. É, sim, nonsense. Mas a dupla formada por Ferrell e o diretor Jon Favreau consegue arrancar boas risadas.
Uma animação, sim, mas não coloque as crianças para assistir. Também baseada no conto de Charles Dickens, o filme conta a história do velho mesquinho Scrooge, interpretado por captura de movimentos por Jim Carrey, em uma assustadora jornada pelo redescobrimento da bondade e dos verdadeiros valores do Natal. Vale pelos belos efeitos visuais e pela constatação de que a Disney consegue ser horripilante quando quer.
Um clássico natalino, eficiente desde 1946, dirido por Frank Capra, dono de três estatuetas do Oscar. Um executivo (James Stewart) que precisa rever seus conceitos com a ajuda de um anjo. Inocente, sim, mas tocante.
Um superclássico dos anos 80, ancorado pelo carisma de uma família comum norte-americana durante a década de 1940 e do fofo Ralphie (Peter Billingsley, então um garotinho bochechudo e de óculos com lentes grossas), em um Natal pouco ortodoxo. Outro clássico que deve estar em todas as listas de melhores filmes natalinos.
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